“Adiamento dos Jogos Olímpicos pode ser benéfico”
PMM – Para os nossos objetivos desportivos, foi benéfico o adiamento. Mas se não conseguirmos obter esses objetivos desportivos, então depois podemos pensar que o adiamento não foi benéfico... Mas não vamos olhar para essas questões. Vamos, sim, preparar-nos segundo esta nova realidade e iremos à luta. Algumas decisões sobre as fases de apuramento ainda estão a ser apuradas. Ainda temos algumas condições em variantes do nosso quadro competitivo olímpico que não estão completos. Para os quadros individuais femininos ainda há vaga aberta para uma atleta portuguesa. E o processo dos pares mistos ainda não está terminado. Se houver alterações nos processos de qualificações, como há rumores, pode ser benéfico para Portugal porque, por exemplo, agora estamos fora da possibilidade de apuramento no par misto. E se reabrir essa porta que estava fechada antes do adiamento, será positivo para nós. Neste momento temos uma quota de seis atletas: quatro masculinos para a prova individual e equipas, e duas para femininos. Temos cinco apurados e falta-nos eventualmente apurar uma atleta feminina.*
Como pretende a FPTM ajudar os clubes nesta crise?
PMM - Pretendemos dar ajuda financeira, aliviando a carga de filiação na próxima época. Vamos oferecer a filiação a todos os atletas sub-18, porque são a base da nossa essência.
A FPTM quer retomar os campeonatos nacionais?
PMM - Se a tutela nos permitir competir, iremos realizar o playoff em modelo concentrado no Centro de Alto Rendimento de Gaia, de 5 a 30 de julho. É um trabalho complexo, mas estamos a trabalharnalogística.Temosumobjetivo bem claro: não dar títulos administrativos. Faremos tudo para que as decisões desportivas sejam tomadas pelos praticantes na mesa.*