“Grupo está forte mas há desabafos”
Presidente das águias classifica ataque ao autocarro como nojento e maquiavélico
Luís Filipe Vieira desvalorizou as palavras duras que dirigiu a treinador e jogadores após o empate com o Tondela, na passada quinta-feira. Para o presidente do Benfica, tudo não passou de um desabafo. “O grupo está forte, é sério e profissional. São todos amigos e funcionam como uma família. Agora, às vezes querem fazer casos onde eles não existem. Toda a gente tem desabafos. No Benfica, o presidente ou qualquer outro tem os seus desabafos”, atirou.
PROMETE AFASTAR AUTORES DO APEDREJAMENTO SE FOREM SÓCIOS. “PODÍAMOS ESTAR MORTOS”, OBSERVA
À margem da assembleia geral da Liga, Vieira frisou: “Ficava preocupado se o Benfica tivesse salários em atraso, se baixasse os salários aos jogadores ou se estivesse em lay-off. O Benfica assume as responsabilidades com todos os profissionais. No dia em que não o puder fazer, será o primeiro a dizer.” O dirigente vê com preocupação uma segunda vaga de pandemia. “Haverá clubes que vão ressentir-se ou desaparecer. Dizem que há dinheiro para tudo, mas não há. Tem é de haver dinheiro para as pessoas comerem”, insistiu.
O presidente do clube da Luz quer saber quem apedrejou o autocarro da equipa, recordando episódio em 2011. “Eu e o meu motorista fomos vítimas de um atentado quando vínhamos de Paços de Ferreira e ficou tudo em águas de bacalhau. Foi um milagre não termos falecido. O que aconteceu com o autocarro do Benfica é um crime tão grave, das coisas mais nojentas e maquiavélicas que já vi. Apelo às autoridades para descobrirem quem fez isto ao Benfica. Se forem sócios, serão imediatamente afastados. Imaginemos que o pedregulho bate no vidro do motorista… Podia ter sido muito grave e podíamos estar mortos.”