Record (Portugal)

VAR VOLTA DECISIVO

- PEDRO GONÇALO PINTO

Dois jogos teriam um desfecho diferente se a tecnologia não fosse utilizada em Portugal

O campeonato voltou e o vídeo-árbitro mostrou-se imediatame­nte decisivo. Basta ver que dois jogos tiveram o desfecho diretament­e impactado por decisões tomadas com recurso à tecnologia. Se não fosse o VAR, estaríamos nesta altura com uma tabela diferente devido aos resultados de Marítimo-V. Setúbal e V. Guimarães-Sporting. No caso do jogo nos Barreiros, os insulares empataram (1-1) com os sadinos, mas a equipa da casa teve... dois golos anulados quando liderava por 1-0. O primeiro foi devido a um fora-de-jogo de 26 centímetro­s tirado com a tecnologia antes de Rodrigo Pinho disparar para os fundo das redes. O segundo não contou porque Diego Moreno tocou com o braço, deixando a bola ao jeito de René Santos, que disparou para o fundo das redes. Depois de esses dois tiros serem ‘cancelados’, o V. Setúbal acabou mesmo por empatar. Quanto ao duelo no Estádio D. Afonso Henriques, o Sporting teria perdido caso o vídeo-árbitro não tivesse feito uso das linhas de fora-de-jogo. No segundo golo de Sporar – o 2-1 para os leões –, o avançado estava 7 centímetro­s em jogo na altura do passe a rasgar de Jovane Cabral. O golo foi anulado e depois validado por Carlos Xistra. Por outro lado, o VAR também teve peso na Cidade do Futebol, no Santa Clara-Sp. Braga, mas sem alterar o desfecho. Artur

Soares Dias foi ver as imagens para perceber que Trincão havia sido derrubado por Zaidu, assinaland­o o penálti convertido por Fransérgio. ‘Tirando’ esse golo aos minhotos, o Santa Clara teria vencido por 3-1.

Jogo na lista negra

Nota para o facto de a lista negra contar agora com dez jogos, depois de o Rio Ave-P. Ferreira entrar para este grupo. Isto porque ficou por assinalar um penálti a favor dos vila-condenses, que perderam por 3-2, por mão de Pedrinho.

O DEVE E O HAVER

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