PROTESTOS CONTRA CIDADE DO FC PORTO
Câmara acordou com tarjas contra espaço dos dragões, anunciado por Pinto da Costa
Faixas com frases contra a instalação da Cidade do FC Porto em Matosinhos foram colocadas durante a noite de domingo para segunda-feira na Câmara Municipal da cidade. Pinto da Costa anunciou a posse de “um terreno de oito hectares em Matosinhos”, para a construção de “sete campos de futebol de 11 e dois campos de futebol de sete”, além de uma zona residencial para 100 quatros. Para tal, será necessária a “alteração do Plano Diretor Municipal”.
O anúncio motivou a reação e no muro defronte da entrada principal foi colocada uma faixa em que se lia “Ajudar um clube do município ao lado não beneficia
“QUEM FALA DO QUE NÃO SABE DIZ ASNEIRAS”, DISSE PINTO DA COSTA, SOBRE AS ACUSAÇÕES FEITAS PELO BENFICA
os jovens da cidade!” e que terá sido, alegadamente, colocada por adeptos do Leixões, clube vizinho e histórico rival dos azuis e brancos, que atualmente compete na 2ª Liga. Noutras faixas estava escrito “Merecemos Campo de Santana e Óscar Marques em ritmo acelerado!” e ainda “Negócio cozinhado = PDM alterado”. As imagens foram divulgadas pela página do Facebook ‘Viva o nosso Leixões’. Ontem, em entrevista ao Porto Canal, Pinto da Costa assegurou também que Rui Moreira, presidente da CM Porto, não teve qualquer intervenção neste projeto, uma ideia lançada pelo rival Benfica. “Quem fala do que não sabe diz asneiras. O Dr. Rui Moreira soube onde será o centro há dias. Nem tinha de saber, pois não é um assunto dele. Mas é evidente que quem fala do que não sabe e não é escrupuloso diz estas coisas”, atacou o líder portista.
Já à noite, a CM Matosinhos emitiu um comunicado onde revela que “o FC Porto fez entrar na CMM um pedido de informação que tem como objetivo perceber se é possível ou não realizar aquela operação urbanística”, garantindo que “ainda não aprovou nenhum PIP, nem nenhum Plano de Pormenor, nem alterou o Plano Diretor Municipal para esta área, pelo que nega categoricamente todas as notícias que vieram a público insinuando que a CMM teria cedido terrenos ao Futebol Clube do Porto”.