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“Por mim Sérgio Conceição renovava amanhã”
Tomás Esteves foi a mais recente joia da formação do Olival a ser protegida com a renovação do contrato até 2024, mas ontem ficou a saber-se pela boca de Pinto da Costa que o jovem lateral-direito, que é apontado como uma das grandes promessas do futebol português, também viu aumentada a sua cláusula de rescisão. O defesa, de 18 anos, passou a estar blindado por 40 milhões de euros. Um exemplo que o presidente apontou para comprovar a preocupação da SAD em segurar os jogadores mais talentosos. “Nós fazemos o que podemos. O Tomás Esteves renovou agora, trata-se de um jogador que tem um talento fantástico e, para além disso, é um fanático pelo FC Porto. Tinha uma cláusula de rescisão de 10 milhões de euros e passou para os 40 milhões. Não quero que ele saia, mas se surgir algum clube que bata o valor da cláusula de rescisão, não podemos fazer nada. Estamos sempre sujeitos a que isso possa acontecer, é o mercado, estamos conscientes disso”, referiu o presidente do FC Porto, em entrevista ao Porto Canal, explicando que a SAD tudo faz para se proteger dos ataques dos ‘tubarões’ europeus.
O problema são as propostas milionárias que chegam do estrangeiro e para as quais não há capacidade de resposta em termos financeiros. “O FC Porto tem de se proteger, procurando ter as cláusulas mais elevadas e oferecendo condições boas, mas não é fácil segurar um jogador que ganha x e depois chega um clube a oferecer 20 vezes mais. Os salários que pagam lá fora dificultam, já que assistimos a uma diferença brutal no que respeita à capacidade de pagamento”, explicou Pinto da Costa, de 82 anos, que apontou a entrada do bibota Fernando Gomes para a direção como um importante reforço para fazer a ligação com a formação. “Primeiro, tem um conhecimento do futebol que lhe permite lidar com os jovens e sabe escolher jogadores. Para além disso, é uma mais-valia para quem trabalha no departamento, temos jovens treinadores e monitores que veem nele um ídolo, é um estímulo para os mais jovens e para quem trabalha no FC Porto”, apontou, explicando também o papel de Vítor Baía na gestão do futebol profissional: “Vai estar em sintonia com outras pessoas para formar um bloco só para o futebol.”
POLÍTICOS OU NÃO Sobre os políticos presentes na sua lista, Pinto da Costa respondeu: “Se um indivíduo é político, pastor protestante, padre católico ou engenheiro não conta nada. Interessa a competência.”