“LAMA” ATIRADA CONTRA A “GOLPADA”
Benfica fez acusação de promiscuidade e levou com a mesma crítica por parte de J. Marques
çA ‘guerra de newsletters’ entre FC Porto e Benfica conheceu ontem um novo capítulo, desta feita com a polémica com a data do dérbi da noite de São João como pano de fundo. O Benfica, ao final da manhã, questionou o motivo que estaria na origem da tentativa do adiamento, falando em “golpada da vergonha” e em “mais um episódio demonstrativo da aviltante promiscuidade entre política e futebol”. Os alvos, para lá do FC Porto, eram Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues, presidentes das Câmaras de Porto e Gaia e membros do
Conselho Superior dos dragões. “Estes dois autarcas, e o mesmo será dizer, membros dos órgãos sociais do FC Porto, pretenderam interferir na calendarização e na verdade desportiva, criando um facto que no limite poderá colocar em causa a continuidade das competições, ao querer determinar que afinal as autoridades policiais, pelo menos no Porto, não conseguem garantir as condições de segurança, invocando eventualmente falta de efetivos”, podia ler-se na ‘newsletter’ encarnada.
O FC Porto respondeu através de Francisco J. Marques, que não poupou nas críticas aos encarnados, acusando-os, ainda que indiretamente, de serem o único clube português que não tem moral para falar em promiscuidade. “Já toda a gente percebeu que tanto FC Porto como Boavista querem jogar no dia 23. Também já toda a gente percebeu quem atira lama para cima de uma competição que procura adulterar. Em Portugal só há um clube que não pode usar a palavra promiscuidade. Guess who?”, escreveu o diretor de comunicação dos azuis e brancos na sua conta de Twitter.
ÁGUIAS ‘ATIRARAM-SE’ AOS AUTARCAS DE PORTO E GAIA, ACUSANDO-OS DE TENTAREM INTERFERIR NA CALENDARIZAÇÃO