SAD apenas tem metade do passe
Com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, Gonzalo Plata era, antes da pandemia que mudou o futebol mundial, um daqueles futebolistas que poderiam levar um dos grandes clubes europeus a chegar a esse valor para assegurar o seu concurso. Hoje, a realidade é um pouco diferente, mas nem por isso a SAD do Sporting abdica de exigir valores elevados pelo passe do internacional equatoriano. É que, além do mais, os leões detêm apenas 50 por cento dos direitos económicos de Plata e dificilmente conseguirão convencer o anterior clube, o Independiente del Valle, a vender os restantes... 50 por cento.
Do outro lado do Atlântico, os dirigentes do clube que formou o extremo já perceberam que o jogador tem muito mercado na Europa e que, seguramente, será mais rentável garantir 50 por cento de uma futura venda do que negociar com o Sporting essa percentagem do passe. Aliás, como Record já noticiou, os equatorianos preferem esperar por desenvolvimentos do mercado antes de fixar um preço pelo jogador, que foi formado no clube da cidade de Sangolquí entre 2013 e 2018.
Até porque o primeiro negócio, efetivado em janeiro de 2019, foi pouco proveitoso para o Independiente del Valle, uma vez que, numa altura em que já se falava do interesse de Barcelona e Manchester City, o Sporting pagou ‘apenas’ um milhão de euros por 50 por cento do passe.