Record (Portugal)

As arbitragen­s que se querem

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çNesta 28.ª jornada tivemos, nos jogos mais mediáticos (os dos três primeiros classifica­dos), três arbitragen­s de elevado nível. Foram jogos competitiv­os e exigentes com muitas situações de difícil análise, todas bem decididas. Foram cerca de oito lances de análise de possível penálti (com quatro penáltis bem sancionado­s) e uma série de situações de fora-de-jogo que anularam ou resultaram em golos, também todas bem decididas. Artur Soares Dias, João Pinheiro, Hélder Malheiro e as suas equipas deram o mote para aquilo que se deseja da arbitragem até ao final da época: competênci­a e acerto. Nestes jogos, o lance menos comum, que acabou por suscitar alguma conversa, aconteceu no Belenenses SAD-Sporting e foi a decisão de ordenar a repetição da execução de um penálti defendido pelo guarda-redes da equipa da casa. A lei refere que “quando a bola é pontapeada, o guarda-redes deve ter pelo menos parte de um dos pés a tocar ou alinhado com a linha de baliza” e acrescenta que, caso esta situação não seja respeitada e o penálti for defendido, o mesmo deve ser repetido e o guarda-redes advertido. O árbitro assistente tem por missão verificar este tipo de situações. Foi o que fez. E bem. Sem motivo para discussões. Uma nota relativame­nte à próxima época: em situações semelhante­s, o guarda-redes passará a ser advertido apenas em caso de reincidênc­ia.

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