CHANCEL(A) DE MARCHE
A FIGURA 4
Um central com tiques de ponta-de-lança foi ao ataque mostrar como se faz e abrir caminho a uma vitória que só o foi porque na baliza voltou a sobressair um guarda-redes decisivo. E o título já se vê lá ao fundo...
Depois de uma 1ª parte tranquila, foi simplesmente decisivo após o intervalo, com duas intervenções ao seu nível. Agarrou os três pontos com as duas mãos.
Uma ou outra desatenção não mancham uma exibição eficaz e sempre em crescendo.
Num jogo tão decisivo, a sua experiência veio ao de cima e teve um par de cortes determinantes.
Nota-se que está ainda longe do seu melhor e, talvez por isso, protegeu-se e cumpriu.
Subiu os índices de agressividade com o passar dos minutos e melhorou a saída de bola na 2ª parte. Importante a simplificar.
Transmitiu serenidade à equipa e somou ações decisivas, sobretudo na fase de maior sufoco.
Tentou, como tenta sempre, lutou,
Um golo à ponta-de-lança na sequência de um pontapé de canto e a máxima segurança na retaguarda ao longo dos 90 minutos. Sem exuberâncias ou cerimónias, foi eficaz e, tal como Pepe, somou vários cortes importantes, ajudando a fechar a baliza.
como luta sempre, mas desta vez faltou-lhe inspiração para fazer a diferença e ligar o ataque.
Muito a espaços, lá conseguiu meter a sua magia em campo, num jogo em que acabou por se destacar mais pelo espírito solidário.
Algo escondido na 1ª parte, foi presa fácil para os adversários tanto no meio como na direita. Quase marcou nos minutos finais.
Muitos duelos disputados, mas sem sucesso evidente. Denotou dificuldades em segurar a bola e mais ainda a criar perigo.
Entrou sem gás e desperdiçou uma oportunidade soberana (77’).
Refrescou o meio-campo e teve alguns cortes importantes.
Sem tempo para dar mostras da sua criatividade.
Conduziu contra-ataque e ofereceu o 2-0 a Marega, que falhou.