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çO FC Porto entrou determinado a vencer o jogo e a aumentar a distância para o 2.º classificado, o Benfica. Os dragões tiveram uma reação forte na Mata Real e aos 7 minutos já venciam. Com esta vitória o FC Porto deu um passo fundamental na conquista do campeonato.
A fórmula de sucesso do FC Porto nas últimas épocas voltou a resultar frente ao P. Ferreira. As bolas paradas ofensivas afiguram-se como um dos pontos
NA 2ª PARTE O FC PORTO SENTIU DIFICULDADES FACE AO CRESCIMENTO OFENSIVO DOS CASTORES
mais fortes da equipa orientada por Sérgio Conceição. O FC Porto é uma das melhores equipas a nível europeu no ataque à bola na grande área ou até mesmo às segundas bolas. Alex Telles cruzou e Mbemba apareceu bem na recarga para fazer o golo inaugural [1].
O P. Ferreira foi crescendo na partida ao longo da primeira parte, num jogo intenso e bem disputado entre duas equipas agressivas na disputa da bola. O FC Porto procurou controlar o jogo a meio-campo com Danilo e Uribe mas também com os movimentos interiores de Otávio. Corona jogou mais pelo corredor esquerdo à frente de Alex Telles e os dragões procuraram atacar sempre mais pelo seu lado mais forte. A boa pressão do Paços levou a que o FC Porto procurasse um jogo mais direto para as referências Soares e Marega ganharem a primeira bola. O meio-campo conquistava a segunda bola e depois virava o centro de jogo para o flanco contrário [2].
No segundo tempo o FC Porto sentiu dificuldades perante o crescimento ofensivo dos castores. Pepa procurou mexer na equipa e dar largura, explorando mais os corredores laterais, as sobreposições dos laterais e os cruzamentos para a área portista. Pedrinho foi o principal organizador da manobra ofensiva mas os lances de perigo surgiram dos cruzamentos para Douglas Tanque ou para a entrada de Luiz Carlos vindo de trás [3]. Uma segunda parte onde as melhores oportunidades até foram da equipa da casa mas os dragões conseguiram manter o resultado final em 0-1, depois da entrada determinada no encontro.