GRUPO NÃO SUPORTA TREINADOR ADJUNTO
Numa reunião tensa e dura, o plantel do Barça faz queixa de Eder Sarabia a Quique Setién
Alta tensão no balneário do Barcelona! O plantel não suporta Eder Sarabia, braço-direito de Quique Setién, já tendo até informado o treinador principal sobre uma situação que vem piorando devido aos resultados menos positivos no campeonato. O comprometedor empate (2-2) com o Celta, sábado à tarde em Vigo, foi a gota que fez transbordar o copo. Segundo a Cadena
EQUIPA QUER PASSAR A FALAR DIRETAMENTE COM QUIQUE SETIÉN PARA NÃO TER DE LIDAR COM O SEU BRAÇO-DIREITO
SER, no dia seguinte houve uma reunião dura e tensa no balneário blaugrana. O plantel transmitiu a Quique Setién que não gosta da forma de ser e de estar de Eder Sarabia, algo que ficou bem patente no duelo com o Celta [ver peça ao lado]. De acordo com a mesma fonte, o grupo de trabalho comunicou a Quique Setién que, a partir de agora, prefere comunicar diretamente com ele, não tendo assim de lidar com Eder Sarabia. Pior! O plantel não se coibiu de informar Quique Setién que Ernesto Valverde, o seu antecessor, tinha uma forma bem diferente – para melhor! – de dirigir o balneário. Quique Setién procurou desvalorizar ontem, véspera do clássico com o Atlético Madrid, uma questão que, mais cedo ou mais tarde, fará rolar cabeças. “Na vida há sempre controvérsias, pois cada pessoa tem uma forma de pensar e de ver o mundo. Isso é normal. Eu também não era um jogador fácil [representou o Racing, o Atlético Madrid, o Logroñés e o Levante].
Portanto, entendo isto como uma coisa natural. Existe uma boa comunicação entre nós, não se pode dar importância a questões pontuais. Não creio que exista qualquer problema digno de ser mencionado”, sustenta Quique Setién, acrescentando: “Quando não se vence toda a gente fica zangada e critica. É este o circo em que vivemos. Há que sacrificar as questões pessoais em benefício da equipa. O que se passou entre Messi e Sarabia durante o jogo com o Celta? Nada de especial. Foi transmitida uma indicação, nada mais. Não sei o que querem que diga...”