Record (Portugal)

Vitória sem brilho

- Diogo Silva www.ProScout.pt

Sporting a abordar o jogo no habitual 3x4x3, procurando assumir o controlo do jogo e, através dos centrais e dos médios Matheus Nunes e Wendel, atrair a pressão do Gil Vicente para criar espaço nas costas da linha média adversária para os extremos Plata e Camacho receberem bola e poderem acelerar o jogo no último terço. A equipa de Vítor Oliveira a partir de um posicionam­ento em 4x1x4x1 em bloco médio no momento defensivo, libertando Sandro

GIL VICENTE NÃO DEU MUITOS ESPAÇOS A MEIO-CAMPO, MAS O SPORTING CONSEGUIU APROVEITAR AS OPORTUNIDA­DES

Lima de tarefas defensivas para ser a referência para a saída no momento de transição ofensiva, com Rúben Ribeiro a ligar o jogo no corredor central e os extremos Baraye e Lourency a dar velocidade pelos corredores laterais. [1]

O primeiro golo do Sporting surgiu num dos poucos momentos em que os barcelense­s permitiram ao Sporting sair com espaço para acelerar o jogo. O lance nasce de um lançamento lateral de Nuno Mendes em que, apesar de o Gil Vicente ter superiorid­ade numérica perante os jogadores mais adiantados do Sporting, a aproximaçã­o aos adversário­s diretos não foi feita da melhor forma. Deste modo, a equipa permitiu que Sporar recebesse a bola diretament­e das mãos do jovem lateral e variasse o flanco de jogo através de Ristovski,

que posteriorm­ente combinou com Plata no corredor direito. [2]

O segundo golo do Sporting aparece numa fase ainda inicial da 2.ª parte e trouxe outro conforto à equipa, ainda que o Gil Vicente tenha procurado relançar o jogo. A liberdade de movimentos de Rúben Ribeiro nas costas de Sandro Lima foi garantindo variabilid­ade ofensiva à equipa de Vítor Oliveira. Por outro lado, a capacidade de desequilíb­rio individual de Baraye e Lourency (e posteriorm­ente Lino) permitiu ir criando dificuldad­es à linha defensiva do Sporting. A entrada de Kraev foi a última cartada para dinamizar o ataque da equipa de Barcelos que nunca conseguiu efetivamen­te ameaçar a vitória dos leões, tendo o golo de Rúben Ribeiro chegado já demasiado próximo do final do jogo, impedindo o Gil Vicente de ainda lutar pelo empate. [3]

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