Peyroteo: uma questão de nervos?
çO segundo jogo das meias-finais entre Benfica e Sporting ficaria marcado pela expulsão de Peyroteo (e de Moreira) e provocou uma onda de manifestações de apoio popular e dos órgãos de comunicação social a favor de Fernando Peyroteo.
O facto de ser um dos melhores jogadores do nosso futebol e, não menos importante, um jogador corretíssimo, fez com que a sua ação menos assertiva numa querela com jogadores do Benfica levasse a que, ainda assim, fosse defendido. Agredido friamente por Moreira (castigado com quatro jogos), Peyroteo viria a sofrer uma punição de três jogos que o impediu de jogar a final da Taça, e Gaspar Pinto, tido como o incitador do incidente, passara ‘pelos pingos da chuva’ sem castigo! Especulava-se sobre o que lhe teria feito e dito Gaspar Pinto para que, pela primeira vez, se visse Peyroteo a responder de forma mais violenta por… uma questão de nervos! Ao fim de centenas de situações em que revelou sangue-frio, coube a Gaspar Pinto o ‘mérito de lhe ter esgotado a paciência! O mal estava feito… paciência!
Tendo assistido à final da Taça de Portugal no camarote, Peyroteo sofreu ainda mais. E, ao que parece, os que estavam perto dele também… sofreram com a sua presença. Fernando afirmara que fizera para si uma grande força de cada vez que a bola rondava a baliza de Abraão, pelo que seria natural que tivesse agredido com pontapés quem estava ao seu lado, dizendo ainda que, se tal aconteceu, não o fez por maldade. Acreditemos, pois não estava lá Gaspar Pinto!