“Golo alivia pressão e traz confiança”
Vaz Tê estreou-se a marcar na Liga aos 33 anos e mostra uma forte crença na permanência
O Portimonense não ganhava fora desde 19 de agosto de 2019 (2-1, em Tondela) e Ricardo Vaz Tê nunca tinha marcado na 1ª Liga. Em Famalicão, os alvinegros quebraram um longo jejum e o avançado fez o gosto ao pé pela primeira vez.
Vaz Tê saiu de Portugal ainda júnior (do Farense para os ingleses do Bolton) e só a meio desta época regressou, pela porta do Portimonense. “Fui entrando aos poucos e em Famalicão cumpri o terceiro jogo como titular”, lembra, mostrando-se “feliz” com o golo alcançado, que deu a vitória aos algarvios. “É sempre importante um avançado marcar golos, pois é isso que se lhes pede, e no meu ponto de vista até nem fiz um bom jogo, mas finalmente a bola entrou”, refere Ricardo Vaz Tê. Um golo que, confessa, “alivia a pressão e traz confiança”.
No momento em que empurrou a bola para o fundo das redes o avançado admite que nem se lembrou que era o seu primeiro
AVANÇADO ADMITE QUE A PARAGEM DA LIGA FEZ BEM AO CONJUNTO, TRAZENDO MAIS EMPENHO E ENTREGA
golo em Portugal, como profissional. “Não pensei nisso, sinceramente”, diz. “Fiz questão de dedicar o golo à minha esposa, voltando de imediato para a luta, num jogo muito importante para a equipa”, acrescenta. O Portimonense vive a melhor fase da época e Vaz Tê admite que a paragem provocada pelo coronavírus “fez bem à equipa”. “Houve tempo para trabalharmos, o que não sucedera quando o nosso atual treinador chegou, e registaram-se importantes mudanças, traduzidas em mais empenho e entrega, com os frutos que estão à vista”, frisa.