ARTUR JORGE NO LUGAR DE CUSTÓDIO
SALVADOR CONTRA ARBITRAGENS “Retiramos a confiança a Fontelas Gomes”
Artur Jorge é o senhor que se segue no comando técnico do Sp. Braga e até ao final da época. O antigo central e reconhecido capitão dos arsenalistas assume, aos 48 anos, apesar do estatuto de treinador interino, o maior desafio da sua carreira como técnico, ele que em 2009, então no Famalicão, chegou a ter João Pedro Sousa como... adjunto. Certo é que Artur Jorge é duplamente promovido no espaço de um mês, pois já tinha sido anunciado como novo técnico
NOVO TÉCNICO ASSUME EQUIPA DE FORMA INTERINA ATÉ FINAL DA ÉPOCA; FORA PROMOVIDO DOS SUB-19 PARA OS SUB-23
dos sub-23 do clube, depois de um percurso imaculado nos sub-19 que, quando o campeonato da categoria foi cancelado, tinham um acumulado de 16 vitórias e 10 empates em 26 jogos. Artur Jorge é também o 5º elemento de uma dança de treinadores verdadeiramente inédita no Sp. Braga e que começou com a saída de Abel Ferreira para o PAOK, confirmada exatamente a 1 de julho de 2019. Ou seja, um ano depois, António Salvador, num comunicado focado nas arbitragens [ver peça ao lado], assumiu a saída de Custódio, divulgando que foi o próprio técnico a decidir “deixar o comando técnico da equipa”, ele que tinha contrato até junho de 2022 e uma cláusula de rescisão de 15 milhões de euros.
“Esta posição inamovível do nosso treinador coloca um desafio acrescido ao clube para a fase final da temporada, mas é reflexo de um ambiente de contrariedade que em grande parte é provocado por erros externos que não são admissíveis nem desculpáveis”, registou o presidente do Sp. Braga, ainda com a derrota em Vila do Conde como pano de fundo. A realidade, pura e dura, é que o atual plantel começou a pré-época, a 25 de junho de 2019, com Abel Ferreira ao leme, viu Sá Pinto ser apresentado a 4 de julho, Rúben Amorim a 27 de novembro e Custódio Castro no dia 5 de março, já de 2020.