OS BASTIDORES DA CHAMPIONS EM LISBOA
RECORD CONTA-LHE COMO ESTÁ A SER ORGANIZADA A FINAL 8
ORGANIZAÇÃO DA ‘FINAL 8’ À LUPA PLANOS EM ESTUDO Os primeiros jogos da ‘final 8’ são a 12 de agosto, mas há equipas a pensar em chegar a Portugal bem antes das partidas. A própria evolução da pandemia pode mexer com essas datas.
çQuando surgiu a ideia de resolver a Liga dos Campeões com uma ‘final 8’ numa só cidade, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) chegou-se à frente. Colocou mãos à obra e preparou um projeto inédito. Entre 12 e 23 de agosto, os olhos vão estar postos em Lisboa, mas o que implica organizar a prova milionária? Record falou com Carlos Lucas e Daniel Ribeiro, diretores da FPF e dois dos principais responsáveis por toda a ação no terreno. Ribeiro, responsável pelo Serviço a Seleções, destaca desde logo qual é o principal desafio. “Passa pelos serviços que os clubes irão receber para esta competição. Do ponto de vista de um clube, trata-se de uma organização inédita pois têm de estar preparados para uma participação que pode durar três noites – como acontece num jogo normal da Champions – ou para uma presença que implica 14 noites, o que é equivalente a uma fase final de seleções. A logística para os clubes é bastante dinâmica. Dessa forma,
teremos de ter uma organização suficientemente sólida para gerir o projeto, mas suficientemente flexível para se adaptar ao tempo de estadia e à cultura de cada clube. É um puzzle muito interessante de montar”, explica-nos.
Ora, o primeiro passo, como refere Carlos Lucas, diretor de Competições e Eventos, foi “identificar hotéis e centros de treino”, sendo que a Cidade do Futebol e os complexos de Benfica e Sporting são apenas algumas das opções de estadia. “A FPF e a UEFA disponibilizarão condições de excelência”, garante. O trabalho na sombra implica agilizar esforços com diversos quadrantes, como as questões de segurança das equipas, que vão treinar “nos centros de treino e estádios onde irão ser os jogos, com as medidas de segurança adequadas para este tipo de evento e de acordo com as especificidades de cada equipa”, diz Lucas. “As Forças de Segurança Portuguesas têm muita experiência nestes eventos”, atira.