Esticões de Plata e Joelson não chegaram
Por que motivo interrompeu o Sporting o processo de evolução do seu futebol? Porque o Moreirense se apetrechou com as armas necessárias para introduzir grãos de areia na engrenagem leonina e a equipa de Rúben Amorim nunca se encontrou.
Teve esse decréscimo a ver com as mudanças pontuais na equipa?
Não. Luís Neto, Battaglia e Acuña não fizeram exibições brilhantes, eles que jogaram nos lugares de Eduardo Quaresma, Wendel e Nuno Mendes. Mas foi a dinâmica global do jogo que impediu o Sporting de se impor.
Qual foi o aspeto mais relevante para se ter registado o equilíbrio? Fundamentalmente a menor eficácia sportinguista na casa de máquinas do jogo, isto é, a zona central. À dupla Matheus Nunes-Battaglia respondeu o Moreirense com Sori Mané, Alex Soares e Filipe Soares. A luta foi intensa, equilibrada e não permitiu aos leões dominarem o jogo nos moldes habituais.
Como fez o Sporting para ser perigoso e estar mais perto da vitória, apesar da desinspiração?
Apostou nos esticões de Plata e Jovane pelos flancos e, depois da expulsão de Halliche, aos 51 minutos, intensificou a pressão em todo o terreno, empurrando mais o adversário para o seu extremo reduto. Nesse período, Rúben Amorim pensou sempre no ataque e no golo, sendo a substituição de Ristovski por Joelson a expressão máxima do atrevimento.