Jogo de Barcelos esteve quase 30 minutos parado
A revolta do Rio Ave, bem visível na 2ª parte e no final do jogo de Barcelos, resvalou para o dia seguinte, tendo como principal ponto de queixa o tempo útil de jogo que, segundo confirmaram os vila-condenses, foi de apenas 54 minutos. Só nas intervenções do VAR, na expulsão do gilista Rúben Fernandes, nas assistências médicas e paragem para hidratação, a 2ª parte esteve parada 16 minutos e 11 segundos. Contabilizando todas as paragens, aqui incluindo as substituições e demora na reposição de bola, o jogo esteve 29 minutos e 39 segundos parado, de acordo com a contabilidade do clube. Os vila-condenses registam ainda que, apesar dos 10 minutos de compensações na 2ª metade, nesse período o jogo esteve ainda mais dois minutos parado, devido a uma assistência a Denis, guarda-redes do Gil, e a demora na formação de barreira para a cobrança de um livre. Daí as constantes intervenções de Carlos Carvalhal, solicitando junto do 4º árbitro, Cláudio Pereira, que fosse concedido ainda mais tempo do que o determinado. O treinador deixou bem vincada a sua revolta, sendo que as queixas dos vila-condenses não se estendem à não existência de “justificação” para o facto de Iancu Vasilica ter revertido a sua decisão “correta” quando assinalou penálti sobre Gelson Dala, aos 57 minutos. “Existe o contacto forte e à margem das regras que projeta Dala e o impede de rematar”, registou fonte dos vila-condenses, acusando diretamente Vítor Oliveira de “falta de coerência”, uma vez que o treinador dos galos foi incisivo quando criticou a questão do “tempo de jogo” no final do jogo de Alvalade e “cinco dias depois” assumiu que a sua equipa “perdeu tempo” anteontem. “Realmente perdemos algum tempo, mas não foi por aí que o Rio Ave perdeu. Houve dez minutos de descontos e não me lembro de isso acontecer em Portugal”, disse Vítor Oliveira.