Record (Portugal)

“Não atiramos a toalha ao chão”

Técnico interino dos encarnados realçou a atitude e compromiss­o de todos os jogadores, sublinhand­o ainda que a questão do título nacional não é um tema fechado, apesar de reconhecer que está muito difícil

- ANTÓNIO MENDES

Com que sentimento sai daqui, de Famalicão?

– Saímos frustrados pelo resultado. Fizemos um jogo muito competente, em casa de um adversário difícil. Criámos oportunida­des para ter outro resultado, mas é o empate que fica para a história. Globalment­e, fizemos um jogo consistent­e e dominámo-lo em grande parte. Os jogadores tiveram compromiss­o e dignificar­am a camisola do Benfica.

– Perante a conjuntura atual, o Benfica já atirou a toalha ao chão para o que resta jogar na temporada?

– O Benfica nunca atira a toalha ao chão. Vou repetir-me, mas a ideia principal assenta no que tenho dito. Vamos encarar e pensar jogo a jogo. Sempre a tentar lutar pela vitória, independen­temente do que as outras equipas fazem ou poderão fazer. Preocupamo-nos somente connosco. Esse é o nosso foco.

– O Benfica está a oito pontos do rival FC Porto. Ainda acredita na conquista do título?

– Temos de admitir que a situação não é fácil, mas a história do Benfica obriga-nos a lutar sempre pela vitória. Isso é incontorná­vel. Mas reconhecem­os que a situação é muito difícil.

– Tendo em conta que apresentou em Famalicão a mesma formação que defrontou o Boavista, pode dizer-se que este é o núcleo duro que vai encarar os restantes jogos, ou o acumular de jogos vai obrigar a outro tipo de escolhas?

– Não falo em núcleo duro. A escolha do onze obedece sempre a dois critérios. O primeiro diz respeito à análise da equipa adversária; montamos a nossa equipa sempre levando em conta a valia do opositor que temos pelos frente. Depois, o segundo critério para que olhamos sempre é o momento e a condição individual dos nossos jogadores.

– O Benfica começou a ter mais problemas na fase final do encontro. O que se passou?

– Sinceramen­te, não percebo o que se passou. Foi um jogo contra uma equipa difícil. Tivemos bons momentos, assim como o Famalicão também teve. Não posso dissociar esses 15 minutos daquilo que foi o jogo.

– Concorda que a equipa tem tido dificuldad­es em gerir os jogos?

– Cada jogo tem uma história. Nunca senti que os jogadores estivessem desligados.

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