DGS EXPULSA ANDRÉ MOREIRA
Ponto perdido, no penál ti falhado no fim, deixa azuis como coração nas mãos para as últimas jornadas
MÉDIO RESOLVE DUELO QUE QUASE DÁ EMPATE
GUARDA-REDES KOFFI, COM EXIBIÇÃO DE GRANDE NÍVEL, MANTEVE EQUIPA DA CASA ‘NO JOGO’ ATÉ AO FINAL
O descansado Moreirense somou mais três pontos frente a um Belenenses SAD que parece acusar o nervosismo normal pela proximidade da linha de descida. Num jogo equilibrado em termos de ocasiões de golo, valeu o cabeceamento certeiro do médio Nuno Santos, a aproveitar um erro de marcação dos centrais, para desfazer o nulo. o empate ainda podia ter acontecido, nos descontos, quando a equipa de Petit beneficiou de um penálti mas Nuno Coelho não acertou na baliza, dando assim ao adversário com o mesmo nome o prémio do único a acertar nas redes. Foi um jogo típico de final de época e quando estão equipas em situações diferentes na tabela. O Moreirense já a cumprir calendário e, por isso, com tranquilidade para jogar bem, e o Belenenses SAD ainda sem confirmar a permanência. Assim, até seria suposto serem os azuis a falhar mais, devido à pressão da classificação, mas nem foi assim, a verdade é que as duas equipas falharam e muito. Falharam nas marcações, proporcionando espaços para remates, e falharam na hora de acertar na baliza, neste particular com destaque para o desacerto do goleador Fábio Abreu e para a agilidade felina de Koffi –que defesa brutal, aos 48’. Antes, Marco Matias, a fechar a primeira parte, também teve grande oportunidade para marcar, fintou o guarda-redes mas deu tempo a Rosic para desviar sobre a linha de golo. Depois de sofrerem o golo, os azuis acusaram ainda mais os nervos, além de terem perdido Licá, por lesão. Até atacaram, conseguiram uma quantidade assinalável de cantos (8) mas nunca lhes deram a melhor sequência. A ideia de que o Moreirense podia arrumar o jogo numa saída rápida era válida e só não o fez porque Koffi defender tudo. Nos últimos 15 minutos, já com muitos homens na frente, os azuis ainda conseguiram carregar mas os momentos de maior perigo surgiram quase sempre nas bolas paradas. No entanto, continuaram a errar o alvo e nem na oportunidade final, no penálti ‘caído do céu’, conseguiram acertar na baliza.