Record (Portugal)

A SALVAÇÃO CHEGOU DE CASTIGO MÁXIMO

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Umaacabara­1.ªparte eoutroafec­harojogo;pelo meio,umabombade­João Aurélioain­daassustou

de um Moreirense pouco incisivo no mesmo. A equipa de Ricardo Soares, mesmo assim, conseguiu meter o seu cunho na discussão do marcador e durante toda a segunda parte empurrou o Tondela para a sua missão defensiva, procurando o golo de todas as formas, mas com pouca imaginação para saltar o muro que tinha à sua frente.

Um golo perigoso

Com as coisas minimament­e controlada­s, mas apenas um golo de vantagem, o Tondela sabia que corria o perigo de colocar o grande objetivo em causa. Natxo González refrescou a ala esquerda com a entrada de Ricardo Valente e apostou em Ronan para manter os centrais contrários em alerta, mas do outro lado estava a qualidade que permitiu ao Moreirense fazer mais uma temporada tranquila e João Aurélio marcou um grande golo, num remate forte de fora da área. Por esta altura, notou-se nos rostos dos visitantes a apreensão natural de quem tinha sofrido o chamado golo perigoso, até porque as notícias que vinham dos outros estádios indicavam que mais um golo do Moreirense e era o Tondela que ficava com a corda no pescoço.

Nesta fase, os cortes e a clarividên­cia de Philipe Sampaio e de Yohan Tavares foram decisivos para impedir mais momentos de perigo para a baliza de Babacar Niasse, até que um penálti perfeitame­nte escusado de Steven Vitória sobre Richard veio descansar em definitivo os beirões. Já sem João Pedro, que tinha marcado o primeiro penálti, em campo, foi o espanhol Pepelu, uma das figuras da época, a salvar em definitivo o seu compatriot­a Natxo González. O médio nem sequer olhou a rematou para o meio da baliza, provocando aí a verdadeira festa dos visitantes, que passaram os cinco minutos de compensaçõ­es só a controlar a posse para manter o ouro bem guardado.

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DECISIVO. Pepelu resolveu de penálti para o Tondela

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