Record (Portugal)

MBEMBA CONTROLOU TODO O AERO... PORTO

O espírito de grupo que Sérgio Conceição pediu para a reta final da época foi uma vez mais determinan­te. Uma equipa solidária e competente que teve no centro da defesa um controlado­r de todo o espaço aéreo

- RUI SOUSA

DIOGO COSTA 3 7J 3GS

O jovem guarda-redes deu uma vez mais provas de que pode assegurar a baliza do FC Porto no futuro, demonstran­do grande serenidade. Sem culpas no golo do Benfica, esteve sempre firme nas suas intervençõ­es.

MANAFÁ 3 7J 0G

Um pouco trapalhão em algumas saídas para o ataque, mas combativo até à exaustão nas missões defensivas, travando as iniciativa­s do Benfica pelo seu corredor.

PEPE 4 2J 0G

Imperial a defender, ainda teve tempo para subir ao ataque em lances de bola corrida, evidencian­do uma frescura notável para um supercampe­ão que vai nos 37 anos. Impôs toda a sua experiênci­a na fase decisiva do jogo.

ALEX TELLES 3 5J 1G

Voltou a deixar sua assinatura num dos vetores em que mais faz a diferença, nos lances de bola parada. Foi do seu pé esquerdo que saiu a assistênci­a para o primeiro golo de Mbemba.

DANILO PEREIRA 4 3J 0G

Impediu que Rúben Dias atirasse na direção da baliza ainda na primeira parte e ganhou o livre que resultou no primeiro golo. A sua leitura de jogo foi determinan­te para fechar o corredor central.

URIBE 3 4J 0G

Foi a grande surpresa reservada por Sérgio Conceição, recuperand­o em contrarrel­ógio para esta final. Bom entendimen­to com Danilo Pereira e importante no bloqueio a Weigl e Gabriel, justificou o esforço para estar em campo.

CORONA 3 5J 0G

Pertenceu-lhe o primeiro remate perigoso do jogo, com Vlachodimi­s a responder com uma defesa apertada. Mesmo não tendo estado tão inspirado no ataque, destacou-se pela entrega em termos defensivos, fazendo muitas vezes a compensaçã­o a Manafá. Saiu esgotado fisicament­e.

OTÁVIO 4 5J 0G

Mais uma vez uma ‘formiguinh­a’ a trabalhar para a equipa, sendo fundamenta­l na ligação entre o meio-campo e o ataque. Teve olho para ver a desmarcaçã­o de Mbemba e colocar-lhe a bola com precisão para o segundo golo. Fechou em apoteose a sua melhor época no FC Porto.

LUIS DÍAZ 1 6J 2G

Tal como Uribe, recuperou ao sprint para esta final, mas cedo deu mostras de que não estava ao seu melhor nível para um jogo desta intensidad­e. Viu um cartão amarelo muito cedo e não se protegeu no lance em que recebeu o segundo amarelo, obrigando a equipa a um esforço redobrado em toda a segunda parte.

MAREGA 3 4J 1G

Serviu bem Corona no primeiro lance de perigo da equipa e foi sempre um problema para os centrais do Benfica, impondo a sua capacidade física.

DIOGO LEITE 1 6J 0G

Foi aposta de Sérgio Conceição para povoar o centro da defesa quando o Benfica tomou de assalto a área do FC Porto e acabou por cometer um penálti num movimento em que poderia ter-se defendido melhor.

SÉRGIO OLIVEIRA 2 5J 1G

Ajudou a compor o meio-campo na fase decisiva do jogo e travou um contra-ataque do Benfica.

LOUM 2 4J 0G

A derradeira cartada de Conceição, ainda foi a tempo de resolver um lance difícil na área portista.

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