“Seja qual for o presidente, que mantenha a aposta nas modalidades”
Em outubro vai haver eleições no Benfica. Abstrai-se disso, é uma pessoa que não se quer meter nas questões ‘políticas’?
MM – Eu tenho é de cuidar da equipa de voleibol, a minha proposta é para o clube e é isso que faço, independentemente das eleições.
Mas se lhe pedissem, daria a cara pela candidatura do atual presidente, Luís Filipe Vieira, até porque é uma das pessoas do universos benfiquista mais acarinhadas pelos adeptos, não só pelas vitórias, mas pela sua interação nas redes sociais?
MM – (hesitação). Vou ser muito sincero: nunca me envolvi muito em questões de política, seja ela qual for, nem na escola, nas eleições associativas. Mas para mim o mais importante é que se mantenha a aposta nas modalidades, seja qual for o presidente do Benfica. É isso que desejo.
Sabe quem é Jorge Jesus?
MM – Só sei quem é, nada mais. Não conheço o trabalho dele, pois quando ele esteve no Benfica eu não estava cá... Tenho um colega, da faculdade, que é treinador de futebol no Brasil, no Corinthians, o Tiago Nunes, e conversamos bastante sobre o processo do desporto profissional. Vou acompanhando um pouco o futebol, por isso sei quem é o Jorge Jesus.
O Marcel e a sua família já conhecem um pouco de Portugal. Esteve de férias há pouco tempo na costa alentejana, de caravana. Como foi a experiência?
MM – A ideia surgiu por causa do meu filho mais velho, o Theo, que pediu: ‘Queria dar um passeio de caravana no meu aniversário’. Nem sei se ele ouviu alguma coisa sobre caravanas, penso que só ele não saberia que há caravanas para alugar, é uma criança. Mas os meus filhos têm legos que têm caravanas, talvez fosse daí... Comecei a pesquisar e aluguei uma. Traçámos um roteiro, tentámos arranjar lugares seguros, fugir aos surtos da pandemia, ficámos em parques de campismo por causa das crianças. Foi uma experiência ‘bacana’, nunca tinha conduzido uma caravana, só conduzo carros. No início até que foi um pouco estranho, mas depois ‘peguei’ o jeito. Também já conheço um pouco do Porto, conheço também Viana do Castelo, Mondim de Basto, já conheço muita coisa de Portugal, mas falta a parte do interior, como Évora, mas agora dizem que tem 50 graus!!!
Falou dos seus pais, que vivem no sul do Brasil. Como é que a sua família e amigos no Brasil estão a ver a situação sobre a gestão da pandemia no país?
MM – Não entro em questões políticas, até porque eu não tenho condições de dizer o que é certo ou errado na pandemia. No Brasil, eu tenho relações familiares que vão de 1 aos 95 anos, entre crianças, primos, sobrinhos, pais, tios, avós. Tento transmitir para eles um pouco de tranquilidade, pela experiência de ter passado por esta situação primeiro do que eles. A Europa está neste processo mais à frente do que o Brasil. Tentar transmitir calma, mas mostrando a importância de nos cuidarmos. Preocupo-me muito com os meus pais, que estão na faixa dos 70 anos, e o meu avô, que tem 90. Não conseguimos ir de férias para o Brasil, agora era até para estar lá. Tenho muitas saudades deles, mas expectativas de poder vê-los o mais rápido que for possível.*
“NUNCA ME ENVOLVI MUITO EM QUESTÕES DE POLÍTICA, SEJA ELA QUAL FOR, NEM NA ESCOLA, NAS ELEIÇÕES ASSOCIATIVAS”