PIÃO ANTECIPA NOVO MÁXIMO
Hamilton é incomodado pelo vento, mas conquista ‘pole’ e bate recorde em Silverstone
çO britânico Lewis Hamilton manteve a consistência e conquistou a 91ª pole position da carreira, ao bater ontem o recorde, por duas vezes, e estabelecer um novo máximo em Silverstone, com o registo de 1.24,303 minutos (detinha a melhor marca desde 2019 com 1.27,369). Apesar do feito, o seis vezes campeão mundial teve um percalço nesta qualificação para o Grande Prémio da Grã-Bretanha (4ª etapa do Mundial, hoje), pois foi traído por um pião do seu Mercedes na segunda (Q2) das três sessões, mas foi compensado por andar nos limites, pois na Q3 deixou para trás o companheiro de equipa, o finlandês Valtteri Bottas (a 313 milésimas) – tinha o melhor tempo na Q2 –, e o holandês Max Verstappen (Red Bull), a ceder mais de um segundo (1,022), mas à frente do monegasco Charles Leclerc (Ferrari).
Com tamanho domínio, Hamilton está confiante no triunfo, após conquistar a sua sétima pole position em Silverstone, onde procura hoje igual número de vitórias: “Há uma grande diferença entre os Mercedes e o terceiro lugar, mas isso deve-se ao fantástico trabalho de Bottas. Esta pista é incrível, com vento de frente, de traseira, cruzado... A qualificação é uma questão de ganhar confiança gradual. Fiz um pião, após sentir dificuldades”, explicou Hamilton. Bottas retorquiu os elogios, mas promete dar luta: “Hamilton fez um bom trabalho e mereceu a ‘pole’. O meu ritmo está bom. A corrida está aberta.” Já Verstappen lamentou não poder andar mais: “Os Mercedes foram muito rápidos. Os carros mais largos e maiores são mais sensíveis ao vento.”
O alemão Nico Hulkenberg (Racing Point), chamado de urgência para substituir o mexicano Sergio Pérez, que testou positivo à Covid-19, foi apenas 13º.