GUERRA À VISTA POR NUNO SANTOS
Cláusula anti-rivais pode render 5 milhões ao Benfica. Dragões não reconhecem validade
A contratação de Nuno Santos pode fazer eclodir uma guerra jurídica entre o FC Porto e o Benfica. Quando cederam o extremo ao Rio Ave, no âmbito das contrapartidas pelos 30% que os vila-condenses detinham no passe de Ederson, as águias inseriram no acordo uma cláusula anti-rivais no valor de 5 milhões de euros. Um mecanismo ao qual os encarnados recorrem com regularidade e que, recentemente, causou polémica pelo caso de Luquinhas, do Aves, onde além da proteção contra dragões e leões os benfiquistas também reservaram direito de preferência sobre qualquer proposta com nova cláusula de penalização de mais 5 milhões de euros. O FC Porto não reconhece qualquer validade jurídica a essas cláusulas que, segundo informação que Record recolheu, não utiliza. Tecnicamente, é o Rio Ave que está vinculado a essa cláusula, mas isso nunca impediu Silva Campos de negociar com o Sporting e agora com o FC Porto, mantendo a convicção de que o Benfica não irá bloquear a transferência. Até porque o clube da Luz não mostrou interesse pelo extremo, apenas por Taremi,
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sem concretizar a oferta. Quando a controvérsia com o Aves estalou, o Benfica emitiu um comunicado no qual faz a defesa das cláusulas sustentando que são “um prémio de transferência acrescido” e assegurando que “um jogador nunca fica impedido de, no futuro, assinar e jogar por um clube rival (...). Estas cláusulas não limitam, de que forma seja, a liberdade de trabalho do jogador”.
Só que a FIFA, no início de julho, multou o Arsenal por ter incluído nas transferências de Joel Campbell (Frosinone) e Akpom (PAOK), penalizações caso os jogadores fossem vendidos a clubes ingleses, o que a FIFA considerou irregular, deixando o aviso aos gunners de que sofrerão sanções mais pesadas, caso reincidam.