Títulos são indiscutíveis
Dobradinha é dobradinha e os títulos são indiscutíveis. Parabéns Sérgio Conceição! É salutar verificar que os títulos em Portugal continuam a ser conquistados por técnicos portugueses. De vez em quando aparecem algumas experiências, mas sem a expressão que poderia ser esperada. Sim, somos os melhores, temos muito bons jogadores, também temos bons árbitros. Quanto ao resto... estamos conversados. Enquanto não for alterado o regime jurídico das federações desportivas estamos coartados da evolução imprescindível.
Não somos adeptos do playoff, porque uma classificação final não pode ser adquirida somente por um ou dois jogos, mas por uma regularidade competitiva ao longo da época. É melhor do que nada, mas não deixa de ser uma medida puramente comercial, atendendo a que se pretende através de dois jogos faturar mais do que o resto da época. Os argumentos desportivos não contam. É necessário mostrar cifrões e transmissões televisivas, mesmo que os adeptos fiquem em casa.
Luís Castro está apurado para os ‘quartos’ da Liga Europa e quando escrevo ainda não sei o que sucederá com mais dois portugueses que vão defrontar-se (Pedro Martins e Nuno Espírito Santo), bem como à Roma de Paulo Fonseca. A todos, o nosso reconhecimento.
A Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e o Instituto Português do Desporto e Juventude não têm assumido uma posição pública relativamente à falta de habilitações de alguns treinadores, nomeadamente nas ligas profissionais. Fazemos lembrar que a lei tem origem na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República e por consequência estas entidades deveriam ser as guardiãs das mesmas, mas não são. O nosso lamento!