Record (Portugal)

UM GRUPO DESEJOSO DE FAZER HISTÓRIA

Lateral Filipe Cruz dá o mote: “Mostrar a todo o Mundo que o Benfica veio para ganhar”

- NUNO MARTINS

PODER DE FOGO

O Benfica tem o 2.º melhor ataque da prova, com 27 golos (menos dois do que o Salzburgo e mais três do que o R. Madrid). Com seis festejos, Gonçalo Ramos está a dois de igualar Piccoli (Atalanta).

ç Uma ambição do tamanho do Mundo. Os jovens do Benfica apresentam-se hoje à tarde, diante do Real Madrid, na final da Youth League, com grande desejo de fazer história, conquistan­do pela primeira vez a Champions dos mais novos. “Queremos sempre jogar bem, mas, acima de tudo, ganhar. O Benfica tem uma identidade vencedora. Queremos levar isso para o jogo e mostrar a todo o

Mundo que o Benfica veio para ganhar”, sublinha, à BTV, o lateral-direito Filipe Cruz, que deve manter a titularida­de conquistad­a na meia-final com o Ajax. Os encarnados apresentam-se sem o médio Paulo Bernardo (castigado) e muito provavelme­nte sem o central Pedro Álvaro, a contas com problemas musculares – Tomás Araújo deve manter-se no onze. Filipe Cruz, de 18 anos, não desarma. “Confiamos e damos a vida uns pelos outros. Essa é a chave da nossa equipa. Venha quem vier, mudem os jogadores que mudarem, vamos sempre dar boa resposta.”

Nas bancadas do Centro Desportivo de Colovray estarão o presidente, Luís Filipe Vieira, e o administra­dor da SAD, Rui Costa. E o jovem Cruz promete que a formação do Benfica Campus “vai fazer tudo para ganhar”. “Fizemos um grande trajeto – e estamos muito felizes por isso –, mas esse grande trajeto não valerá de nada se não vencermos a final. Estamos confiantes e preparados. Uma final é 50-50, mas temos grande equipa.”

*

Luís Castro vê Real “maduro”

Luís Castro antevê “uma boa final, entre duas excelentes equipas”, alertando: “O Real Madrid tem uma formação muito madura. Veio com vários jogadores da equipa B”. O técnico frisa que “o objetivo principal é ganhar” e espera uma boa exibição do Benfica. “Todos os jogos foram decisivos. Os ‘oitavos’, os ‘quartos’ e as ‘meias’ foram só um jogo.” Como tal, a mensagem mantém-se: “É só um jogo e temos de o vencer”, refere Castro, apelando à união. “Acredito que se ganha em equipa e a equipa não são apenas 11 ou 23 jogadores, são as pessoas que cuidam de nós. O futebol é um jogo coletivo. Por isso, todos – os que estão aqui e os que ficaram em Portugal – são importante­s. A vitória será de todos se assim acontecer.”

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CONFIANÇA. Filipe Cruz dá voz à esperança dos encarnados

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