OLIVEIRA QUER SER CAMPEÃO MUNDIAL
Campeonato ‘sem’ Márquez deixou os nove primeiros separados por apenas 27 pontos
Na ressaca de anos de absoluto domínio de Marc Márquez, o Mundial de MotoGP está este ano totalmente em aberto. Não apenas porque o espanhol de 27 anos, que parecia ser o favorito absoluto para mais um título, se lesionou com gravidade e está fora da luta, mas também porque a edição deste ano do campeonato se disputa com apenas 14 provas em nove circuitos. Miguel Oliveira, a 27 pontos do líder Fábio Quartararo, poderia estar bem mais perto da luta se não tivesse ficado a zeros em duas corridas, pelo que não admira que o português assuma hipóteses de entrar na discussão. “Quero ser campeão do Mundo. Mais do que um sonho, posso dizer que é um objetivo, continuando nesta linha de pódios e vitórias. É possível. O acumular de pontos no final do campeonato é que conta. É um Mundial diferente, rondas seguidas umas às outras e tudo muito imprevisível. Há corridas em que as coisas correm de uma forma, outras de outra, como é o caso das bandeiras vermelhas nas duas corridas austríacas. A consistência decidirá.”
Agora, assegura, todos o respeitam. “É algo que se ganha por mérito e penso que mereço o respeito que nesta altura já tenho dos meus colegas. É algo natural.”
O título mundial poderá ser decidido... em Portugal, que regressa ao calendário de MotoGP oito anos depois, em 2020, logo com a última etapa do campeonato, em Portimão, a 22 de novembro. O almadense lembra que ainda é cedo para falar dessa corrida. “Vamos chegar ao GP Portugal numa situação de incerteza sem poder testar lá. A maior parte dos pilotos nem sequer conhecem a pista e eu conheço, tenho essa vantagem. Mas para mim enquanto português o mais importante é celebrar a modalidade nesse dias.” *