DZEKO IMPEDE A DÚZIA
Italianos ficam-se pelas 11 vitórias seguidas muito por culpa do golo do avançado bósnio
GRUPO 1 DA LIGA A
ç Chegou ao fim a melhor série de vitórias da história da seleção italiana e logo por culpa de um avançado que conhece tão bem o futebol transalpino: Edin Dzeko. Na 1ª jornada do Grupo 1 da Liga A da Liga das Nações, a Bósnia e Herzegovina garantiu um empate (1-1) em Florença e impediu assim que Itália registasse a 12ª vitória seguida com Mancini. Numa partida marcada também pela estreia do selecionador Dusan Bajevic na Bósnia e algumas ausências nos visitantes, a principal Pjanic, a Itália dominou na 1ª parte, só que não marcou e viu os bósnios entrarem melhor na 2ª metade. Depois de, completamente isolado (50’), ter atirado ao poste, Dzeko fez o golo inaugural (57’) do jogo num canto. A partir daí, a seleção italiana reagiu e Sensi empatou (67’).
Mancini queria mais e refrescou o ataque. Com Zaniolo e o melhor marcador europeu da última época, Immobile, no banco, o selecionador, de 55 anos, apostou em ambos os jogadores, mas na reta final quem esteve mais perto de chegar à vantagem foi a Bósnia através de Muhames Besic, que viu Donnarumma negar-lhe uma boa ocasião. A formação bósnia leva um ponto e alcança algo que nenhuma seleção fazia desde Portugal.
A formação das quinas foi a última seleção a registar pelo menos um empate frente à Itália e tal sucedeu a 17 de novembro de 2018, também na Liga das Nações.
Cansaço decisivo
No final do jogo, Edin Dzeko foi questionado sobre se tinha um sabor especial faturar perante Itália, algo que o avançado negou. “Eu adoro sempre marcar golos, não só hoje [ontem]. Tinha razão quando disse que nem Itália nem Bósnia iriam estar a 100%. Foi um jogo equilibrado e as duas seleções tiveram duas chances cada”, referiu. Questionado sobre se o irá reforçar a Juventus, fugiu à questão: “Conheço bem o Bonucci e os rapazes. Defronto-os muitas vezes... Agora não falo de mercado!” Já Mancini assumiu que a equipa acusou o cansaço: “Tivemos chances, mas os jogadores ainda não estão em forma. A Bósnia ficou lá atrás a defender, mas claro que são pontos perdidos...”
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PORTUGAL TINHA SIDO A ÚLTIMA SELEÇÃO A GARANTIR PELO MENOS UM PONTO EM DUELOS PERANTE OS TRANSALPINOS