ADEPTOS ALARMAM PELOTÃO
Regras sanitárias têm sido violadas, mas etapas prosseguem com o belga Wout van Aert a bisar
O pelotão da Volta a França sofreu ontem um forte abanão. O vento forte que se fez sentir no final da 7ª etapa, conquistada ao sprint pelo belga Wout van Aert – bisou nesta edição dando a terceira vitória à Jumbo-Visma –, provocou atrasos em alguns candidatos e também soou o alarme por causa dos adeptos, pois as regras sanitárias têm sido constantemente violadas.
Já se viu que a montanha não está a fazer mossa entre os concorrentes, mas sim as etapas nervosas. A jornada de ontem ficou marcada pelos abanicos, a causar cortes que deixaram os principais sprinters para trás, após grande trabalho da Bora que recolocou o eslovaco Peter Sagan com a camisola verde. E outros aspirantes também se atrasaram, como o esloveno Tadej Pogacar (Emirates), que era 3º da geral na partida, o espanhol Mikel Landa (Bahrain) ou o equatoriano Richard Carapaz (plano B da INEOS), todos a perderem 1.21 minutos, tal como Nelson Oliveira (Movistar), para o grupo onde vinham os favoritos, entre os quais o britânico Adam Yates (Mitchelton), a defender a camisola amarela. O colombiano Egan Bernal (INEOS), campeão em 2019, gostou: “O Tour também se ganha nestas etapas. Causámos problemas a muitos.” Já o belga Tom Dumoulin, um dos companheiros de Aert, está com medo: “Tenho visto muito público entusiasmado mas sem máscara...”
ABANICOS CAUSAM CORTES, ATRASAM ALGUNS SPRINTERS E TAMBÉM CANDIDATOS COMO TADEJ POGACAR E MIKEL LANDA