Show de Ronaldo
ç Após a vitória convincente frente à Croácia, por 4-1, Portugal voltou a vencer na Liga das Nações, desta feita contra a Suécia, num jogo em que a Seleção Nacional controlou e criou as melhores oportunidades.
Apesar do maior domínio no segundo tempo, fruto da superioridade numérica, a partir dos 44 minutos, quando Svensson viu o segundo cartão amarelo, Portugal conseguiu construir mais ocasiões de perigo na primeira parte.
PORTUGAL CONTROLOU O JOGO E CONSEGUIU CONSTRUIR MAIS OCASIÕES DE PERIGO NA PRIMEIRA PARTE
Portugal procurou sair a jogar desde trás com um futebol apoiado. Liberdade para os dois centrais assumirem a primeira fase de construção, com os laterais bem projetados no meio-campo ofensivo e ainda o apoio de médios como Danilo, Bruno Fernandes e João Moutinho para criarem superioridade numérica em zonas mais recuadas [1].
A qualidade no processo ofensivo de Portugal, como resultado da circulação de bola, mobilidade e capacidade para entrar no bloco defensivo da Suécia, levou a que Ronaldo aparecesse bem em zonas de finalização e fosse o homem do jogo com dois golos. O capitão português chegou ao golo 100 com a camisola das Quinas e mostrou estar em grande forma neste arranque de temporada. De bola parada e em jogo corrido, Ronaldo apareceu para marcar num dos seus palcos favoritos. A primeira ocasião nasceu de um pontapé de canto onde foi possível ouvir Ronaldo a comunicar com Bruno Fernandes para ter atenção à sua movimentação. O avançado português partiu da marca de penálti para atacar o espaço no primeiro poste, com o médio português a servir com um passe tenso e rasteiro. A intervenção de Robin Olsen impediu o golo, mas não por muito tempo [2].
A mobilidade na frente com Bernardo, Félix e Ronaldo permitiu à
Seleção confundir as marcações e os posicionamentos defensivos dos suecos. As constantes trocas posicionais fizeram com que Portugal conseguisse criar várias ocasiões ainda no primeiro tempo. Neste lance em específico, Cancelo recebe no meio-campo ofensivo e percebe a movimentação de Ronaldo, que com um movimento de aproximação arrasta o central consigo para depois atacar o espaço em profundidade, nas costas da defesa contrária e ficar isolado [3].