Record (Portugal)

“Foram dois golaços e estou muito feliz”

Craque satisfeito pelo registo individual, mas frisa que a prioridade é continuar a vencer

- JOSÉ MIGUEL MACHADO. ESTOCOLMO

Cristiano Ronaldo voltou a pisar o relvado do Friends Arena com a camisola da Seleção e, tal como em 2013, de lá saiu com mais uma noite épica para juntar a tantas outras que já coleciona. Desta feita, à sempre importante vitória de Portugal, o capitão juntou dois golos, os 100º e 101º com as cores nacionais. “Estou aqui para ganhar, era um objetivo que tínhamos. Continuar este caminho que temos feito nos últimos anos, nos últimos jogos. Depois, obviamente que a marca de 100, depois 101, foram dois golaços e estou muito

“SABIA QUE, SE JOGASSE, IA DEIXAR MARCA NESTE ESTÁDIO OUTRA VEZ. RESPONDO SEMPRE EM CAMPO”, FRISOU O CRAQUE

feliz. Agora, o futuro só a Deus pertence. Sinto-me bem, contente por jogar neste lote de jogadores jovens. Quanto ao míster, não há palavras, é uma pessoa que já me conhece há muitos anos. Estou a desfrutar do momento”, referiu Cristiano, que está a apenas oito golos do máximo goleador da história das seleções, o iraniano Ali Daei, com 109: “Sabia que a nossa equipa, no primeiro jogo, ia fazer uma boa prestação, independen­temente de eu estar ou não. O plantel é demasiado bom e ninguém é imprescind­ível. Sabia que, se estivesse bem, o míster podia contar comigo como sempre e correu bem. Deu para mim, dois golos importante­s. Consegui bater essa marca dos 100 golos. Agora, o recorde [de Ali Daei], passo a passo. Não vivo numa obsessão.” Uma vez mais, CR7 respondeu a quem o criticava, como alguns suecos, que considerav­am Portugal melhor sem o camisola 7. “É uma opinião, simplesmen­te. Sabia que deixei marca neste estádio, na última vez que joguei aqui. Sabia que, se jogasse, ia deixar marca outra vez. Foi o que aconteceu. Não ligo a provocaçõe­s, respondo em campo. O que tenho feito fala por mim”, disse, esperando ver adeptos no estádio em breve: “Quando jogo fora gosto de ser assobiado, porque dá-me pica. A saúde em primeiro lugar, mas sem adeptos é como ir ao circo e não ver palhaços. Espero que em breve tenhamos gente nos estádios.”

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SALTO. Ronaldo voltou a repetir o seu festejo

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