FALHAS FORA DA LISTA

Resultados finais acabam por não ter peso nos erros de arbitragem na segunda jornada

ç O Tondela-Rio Ave, da jornada inaugural, entrou para a lista negra do nosso jornal devido a um erro da equipa de arbitragem – um penálti que ficou por assinalar –, mas a segunda ronda terminou com a folha limpa. Isto, mesmo que tenham voltado a registar-se algumas decisões erradas que, no entanto, não tiveram influência determinante no resultado final dos encontros.

O caso mais evidente aconteceu em Paços de Ferreira, onde o Sporting triunfou, por 2-0. A questão é que, quando o marcador registava um nulo, Fábio Veríssimo apontou para a marca dos 11 metros por infração de Douglas Tanque, que tocou com o braço esquerdo na bola, após um ressalto que veio de um desvio de Stephen Eustáquio. Jovane aproveitou esse penálti mal assinalado para colocar os leões na frente, mas este encontro não fica elegível para a lista negra devido ao facto de o Sporting ter triunfado por 2-0.

Outro momento que gerou discórdia foi no Gil Vicente-Portimonense. Fabrício recuperou a bola, entrou na área e caiu após contacto com Claude Gonçalves. António Nobre assinalou pontapé de penálti e confirmou a decisão com o vídeo-árbitro, gerando muitos protestes por parte dos gilistas. No entanto, esta decisão também não teve influência direta no desfecho do encontro, uma vez que Lucas Possignolo viu Denis negar-lhe o golo. No fim, o Gil Vicente triunfou (1-0).

VAR sem reversões

Um dado curioso da segunda jornada está relacionado com o vídeo-árbitro. É que não houve uma única reversão com recurso à tecnologia, mesmo que tenha havido vários momentos em que o árbitro de campo ficou à espera da confirmação: um fora-de-jogo que anulou um penálti sobre Quaresma e o golo de Riccieli no Belenenses SAD-Famalicão, por exemplo.

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