Record (Portugal)

A lei da eficácia e uma defesa cheia de betão

- António Mendes redator

+ O que esteve na base desta histórica vitória do Marítimo no Dragão?

A eficácia do próprio Marítimo, como é óbvio, que marcou quatro golos, um deles anulado, e acertou uma bola na barra na origem do 1-2. Ou seja, de cada vez que a equipa de Lito Vidigal chegou à área do FC Porto foi para provocar estragos e, cá atrás, também foi tremendame­nte eficaz a defender, formando aquele muro de betão armado que parecia sempre intranspon­ível.

+ O que é que o FC Porto devia ter feito e não fez?

Ser mais rápido na circulação da bola e na famosa basculação, algo que obrigaria o bloco madeirense a mexer-se mais de um lado para o outro. Os dragões até foram pacientes, como se impunha num jogo assim, perante um adversário em bloco baixo, mas não tiveram a imaginação necessária para saltar o tal muro. E sem a imaginação também há pouca criação de oportunida­des.

+ Amir é o grande herói? Foi determinan­te até pela forma como voou para travar o penálti de Alex Telles, mas seria injusto não colocar este coletivo dos insulares como o mais decisivo para a primeira vitória da história do Marítimo na casa do FC Porto em jogos do campeonato.

+ Este jogo demonstrou que o FC Porto precisa de mais um avançado?

Claro que precisa, mas não me parece que Toni Martínez seja a solução. Taremi pode acrescenta­r muito mais e Zé Luís quis resolver as coisas com duas bicicletas, mas isto não é a Volta a Portugal...

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