LIDERANÇA FICOU A UM LÉO DE DISTÂNCIA
Guardião dos serranos defendeu tudo o que foi na direção da baliza, mas há um penálti por marcar
ç Uma, duas, três... oito! Eis o número de vezes que Léo Navacchio entrou em ação quando a bola se aproximou perigosamente da baliza do Sp. Covilhã. Foi muito por aqui a explicação do nulo final na partida entre uma equipa que efetuou 16 remates e outra que fez apenas dois.
Por outro lado, a arbitragem de Marcos Brazão não foi imaculada. Sobretudo em dois lances: aos 16 minutos, Fati sofreu penálti após falta de Jean Filipe nas costas (as imagens televisivas não dão lugar a grandes dúvidas); à meia hora, golo anulado a Pedro Monteiro por falta de
Fabrício num primeiro cabeceamento na sequência de um canto (deixa dúvidas). Com ou sem bola e servindo-se de um estilo de jogo intenso, o Feirense é uma equipa que prende o olhar ao jogo. Bem cedo, Feliz abriu as portas do ‘festival Navacchio’, com o brasileiro a defender um remate forte do extremo para canto. Já mais perto do meio da primeira parte foi a vez de João Tavares ver a bola ter o mesmo destino que o colega de equipa. Fati ainda teria mais dois remates na cara do guardião dos serranos. Adivinhem? Defendidos, pois! Se na etapa inicial a equipa de Capucho ainda foi conseguindo ter a bola no meio-campo adversário, no segundo tempo já foi tudo diferente. Porém, o Sp. Covilhã soube unir-se e agarrar-se ao ponto com bastante solidariedade e esse mérito não se lhes pode ser tirado. Quanto aos da casa, tudo tentaram para vencer. Por fora, por dentro, através de bolas paradas, mas a liderança ainda não sabe a fogaça.
“DOMINÁMOS E AS OCASIÕES DE GOLO FORAM SÓ NOSSAS. NÃO TENHO GRANDES CRÍTICAS A APONTAR À MINHA EQUIPA” FILIPE ROCHA, treinador do Feirense
“PODÍAMOS JOGAR MELHOR. NA 2ª PARTE NÃO PRESSIONÁMOS BEM, MAS SÓ A SORTE PODERIA ALTERAR O RESULTADO FINAL” NUNOCAPUCHO, treinador do Sp. Covilhã