Record (Portugal)

Reação violenta ao desastre europeu

- Rui Dias redator principal

+ O que mudou em relação ao jogo da Liga Europa? Relativame­nte ao Sporting mudou pouco (saiu Wendel e entrou Pote). Rúben Amorim manteve a ideia e não a alterou pelo desaire de meio da semana. As circunstân­cias é que se alteraram, a começar pelo sortilégio de a equipa ter conseguido dois golos em 11 minutos, vantagem que lhe conferiu autoridade para mandar no jogo como quis. A reação ao desastre europeu foi imediata e violenta.

+ Mas o jogo ficou decidido tão cedo?

Ficou e não ficou. Ficou porque o Sporting ganhou ascendente que soube gerir depois de dois golos fabulosos (magistral o esforço individual de Nuno Mendes, espetacula­r a cabeçada de Nuno Santos, a cruzamento de Vietto); não ficou porque o Portimonen­se reagiu, criou alguns desequilíb­rios e podia ter feito pelo menos um golo até ao intervalo – acabou com mais remates do que o adversário.

+ Na segunda parte a ameaça portimonen­se foi real ou fictícia? O Sporting correu riscos de não ganhar?

A ameaça foi real. O Sporting começou por recuar estrategic­amente, como qualquer equipa a vencer por dois golos faria, mas debateu-se então com dificuldad­es de vária ordem, o desgaste físico acima de todos, em função do jogo com o LASK. A equipa só não esteve em risco porque acabou por não sofrer um golo que recolocass­e o adversário no jogo. Por opção e depois por mérito alheio, os leões sofreram com o ímpeto atacante algarvio.

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