Amorim viu vermelho e saiu a clamar vergonha
ç O minuto 45’+1 fica ligado à história do jogo, dado que, além de ter ‘retirado’ um penálti ao Sporting, inicialmente assinalado por Luís Godinho mas revertido pelo árbitro após a consulta do VAR, despoletou a expulsão de Rúben Amorim. Uma dupla má notícia para os leões, consequência do mesmo lance. Ao se aperceberem da decisão do juiz da AF Évora, o banco do Sporting saltou que nem uma mola e alguns elementos acercaram-se do fiscal de linha, que estava posicionado em frente. Foi nessa altura que, pelo auricular, Luís Godinho recebeu indicação do seu assistente e expulsou o técnico do Sporting, alegadamente por protestos. Em resposta, Amorim dirigiu mais palavras ao fiscal, tendo sido afastado do local por um outro responsável da equipa. Ao abandonar o relvado e encaminhar-se para o túnel, o treinador não calou a revolta e exclamou: “Isto é uma vergonha, vocês são uma vergonha.”
Estratégia alternativa
Dada a impossibilidade de voltar para o banco, antes do reatamento Amorim surgiu junto à tribuna de imprensa, conversou com a equipa de observação do Sporting ali colocada, e ocupou um dos lugares da bancada, filas abaixo. Pouco depois foi acompanhado pelo adjunto Adélio Cândido, que com um auscultador comunicava com o banco, através do diretor clínico João Pedro Araújo. Apesar da distância para o campo, Amorim continuou a gritar indicações para os seus jogadores. Se, por um lado, desdobrou-se em aplausos e incentivos, também não escondeu a insatisfação com alguns lances, tanto que, antes do empate, pontapeou uma estrutura das bancadas. Depois disso, veio a alegria com o golo de Vietto. Um momento de festa numa noite conturbada.
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