Record (Portugal)

CANTAR DE GALO EM SOFRIMENTO

GIL VICENTE PAGOU O PREÇO DA INEFICÁCIA Tondela ficou ainda mais tolhido depois da expulsão do guardião Niasse (12’), mas acabou por ser feliz

- CRÓNICA DE PEDRO MALACÓ

ç Só um Gil Vicente com muito galo é que deixou escapar uma bela oportunida­de de somar mais três pontos após um jogo de sentido único, até porque a sorte que acabou por sorrir ao Tondela até nem deu muito trabalho. Os minhotos entraram com o pé a fundo no acelerador e foram astutos no modo como conduziram o Tondela a cometer dois erros capitais de rajada, mas nunca executaram a sentença de morte

MINHOTOS TIVERAM VÁRIAS OCASIÕES PARA SENTENCIAR O JOGO, MAS A PRESSÃO DA IGUALDADE LIMITOU O TINO

que a partida reclamava e permitiram que o céu lhes caísse na cabeça.

Amplitude e critério na circulação até a velocidade da linha ofensiva explorar a imprudênci­a com que o guardião Niasse Babacar derrubou Antoine Léautey à entrada da área logo ao minuto 12. Cartão vermelho bem aplicado a limitar ainda mais a estratégia defensiva dos beirões, mas a ideia de continuar a sair a jogar em qualquer circunstân­cia, na expectativ­a de controlar o ritmo de jogo, não demorou muito tempo a produzir mais resultados nefastos, desta feita com o lapso de julgamento do capitão Yohan Tavares, que tentou matar no peito uma bola perdida na pequena área e acabou por oferecer o tempo, o espaço e o esférico a Samuel Lino no lance do primeiro golo.

Golpe sem reflexos no ímpeto dos gilistas, mas também sem discernime­nto para mais dividendos. O inevitável Samuel Lino ainda celebrou o golpe de misericórd­ia (51’), mas o VAR acabou por anular o golo por escassos três centímetro­s e pouco depois o lateral Filipe Ferreira sacou o cruzamento mágico do empate que fundiu a coesão dos beirões na defesa da igualdade a todo o custo.

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DUELO. Equilíbrio no lance aéreo em Barcelos

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