Presidente quer evitar anarquia de há 20 anos

ç Luís Filipe Vieira projetou o próximo mandato e explicou que não quer que o Benfica volte ao estado em que João Vale e Azevedo o deixou, em 2000 . “O trabalho destes 20 anos tem de ter continuidade, tem de ser protegido e, como tenho dito nos últimos dias, há pessoas válidas dentro do clube para manter o rumo. Dito isto, é bom afastar de vez a ideia de que indicarei um sucessor. Nunca o farei, porque o Benfica não é uma monarquia, mas também não pode regressar à anarquia que num passado recente quase nos condenou ao desaparecimento”, vincou o presidente das águias, num artigo publicado no ‘Expresso’. O líder dos encarnados, de 71 anos, sublinhou não ser “o candidato das elites intelectuais ou dos notáveis” e pediu para se recordarem as eleições de outubro de 1997, ganhas por Vale e Azevedo. “A palavra fácil e um ‘doutor’ à frente do nome deram-nos uma sensação de segurança que se transformou no maior pesadelo que o clube viveu. É bom ter memória e nunca esquecer essa lição”, declarou Vieira. Sobre os debates eleitorais, o candidato ao sexto mandato à frente do clube da Luz lamentou serem “momentos de alvoroço mediático que nada acrescentam” e deu como exemplo o último frente a frente entre Joe Biden e Donald Trump, nos EUA. Sobre o papel da BTV nas eleições, Vieira lembrou que “em nenhum dos últimos três atos eleitorais houve envolvimento do canal e em nenhum deles houve uma palavra de discordância dos que hoje se indignam”.

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