Record (Portugal)

TRIUNFO DA PACIÊNCIA

Contra 10 na última meia hora, arouquense­s souberam tirar partido da superiorid­ade AROUCA LEANDRO SILVA 4 3

- RUBEN TAVARES FÁBIO DUARTE

ç Depois de um arranque de campeonato marcado pela desinspira­ção, o Arouca dá mostras de outro vigor, tendo somado, na receção ao Benfica B, a segunda vitória consecutiv­a na 2ª Liga e o quinto jogo sem perder na mesma prova.

Em sentido inverso, o Benfica B, após dois triunfos nos dois primeiros desafios, já vai em quatro derrotas seguidas. Em todo o caso, até foi a equipa de Renato Paiva a entrar pressionan­te e a querer fazer mossa aos da casa. Ronaldo Camará, após um roubo de bola ao central Basso, teve oportunida­de para abrir o marcador, mas o remate saiu muito ao lado. Antes, Tiago Araújo, num ‘cruzamento-remate’, tinha testado os reflexos de Victor Braga.

Se até sensivelme­nte à altura dos 30 minutos foi o Benfica a ter um maior controlo do jogo com bola, tal tendência começou a alterar-se mais perto do intervalo. Bukia, primeiro, e Adílio, numa segunda instância junto da baliza de Fábio Duarte, esboçaram tentativas afoitas dos arouquense­s, que não sofrem agora golos há três jogos (contando com o encontro da Taça de Portugal).

À hora de jogo, Morato, ex

Nem sempre foi feliz nas decisões, mas mereceu ser o homem que decidiu o jogo por toda a luta incessante demonstrad­a entre as linhas adversária­s.

“SOUBEMOS APROVEITAR OS CORREDORES LATERAIS E FOMOS COESOS DO PONTO DE VISTA EMOCIONAL ”

“IMPUSEMOS O NOSSO JOGO. NÃO GANHANDO, É ISSO QUE QUERO DOS MEUS JOGADORES. FALTOU CRITÉRIO”

BENFICA B

Não foram só as três defesas que atrasaram o golo da derrota, mas também a importânci­a que teve pela liderança e por ter sido o primeiro a construir.

pulso por acumulação de amarelos, protagoniz­aria o momento que acabou por definir a marcha da partida rumo ao resultado final. Os encarnados viram-se obrigados a ter de vigiar somente a compactaçã­o defensiva e o Arouca investia em todas as possibilid­ades de entrar no bloco contrário.

Bukia e Adílio, na cara do guardião das águias, não aproveitar­am as respetivas chances. Blondell, na pequena área, atirou por cima. Pouco depois, o capitão Thales entrou na área para desequilib­rar e assistiu Leandro Silva para o golo do triunfo. Como se conclui, um triunfo da paciência.

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CERTEIRO. Leandro Silva marcou o único golo
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