FINALISTA EM CASA
Pedro Sousa joga hoje a 15.ª final Challenger da carreira, primeira no seu clube, o CIF
çPedro Sousa vai viver hoje, aos 32 anos, um dos dias mais especiais da sua carreira: vai jogar a 15ª final de um torneio Challenger, mas a primeira no Lisboa Belém Open, torneio dirigido pelo seu pai, Manecas Sousa, e jogado no ‘seu’ clube, o CIF. Ontem, nas meias-finais, Sousa, número dois português e 111º ATP, confirmou o favoritismo para bater o italiano Alessandro Giannessi, ex-top 100 e atual 164º da tabela ATP, por 6-4 e 6-4, em 1h26, num encontro nem sempre bem jogado mas em que foi quase sempre superior.
“É muito especial jogar a final aqui. É o meu clube, passo aqui a vida. Estou mais tempo aqui do que em casa. Os meus pais trabalham aqui, a minha irmã passa cá a vida, os meus sobrinhos andam na escola aqui ao lado. Todas as caras que vejo aqui a assistirem aos meus encontros são as mesmas que vejo quando venho cá treinar. Sinto-me em casa e espero vencer”, confessou Sousa, que tem nova chance de igualar o recorde português de oito títulos Challenger de Rui Machado... o seu treinador. “Não há pressão adicional. Não sinto isso nem da minha parte nem da dele. Ele torce por mim e se ganhar pago-lhe um jantar com gosto.”
Na final de hoje, 10h30, Sousa tem encontro marcado com o espanhol Jaume Munar, de 23 anos, ‘aluno’ da Academia de Rafa Nadal e treinado pelo melhor amigo do campeão de Roland Garros, Tomeu Salvá Vidal, que está em Lisboa com ele. Ontem, o 112º ATP e ex-top 60 despachou outro italiano, Federico Gaio (136º), por 6-3 e 6-0, rumo à final. Será o segundo encontro entre os dois e Munar venceu o anterior, em abril de 2019. “Já precisava de uma semana destas. Tenho tido sorteios difíceis e necessito de confiança”, desabafou o espanhol, que ‘apanhou’ Dominic Thiem na 1ª ronda do US Open e Stefanos Tsitsipas na eliminatória inaugural de Roland Garros...
“OS MEUS PAIS TRABALHAM AQUI, A MINHA IRMÃ PASSA AQUI A VIDA. É O MEU CLUBE”, ASSUMIU O PORTUGUÊS
Oliveira campeão
A edição de 2020 do Lisboa Belém Open já tem um campeão português: Gonçalo Oliveira, número dois nacional de pares (será 77º ATP amanhã) triunfou ao lado do dominicano Roberto Cid Subervi, de 27 anos, depois de baterem na final o finlandês Harri Heliovaara e o checo Zdenek Kolar num excelente encontro, por 7-6(5), 4-6 e [10-4], num duelo apenas resolvido no match tie-break.
*