Record (Portugal)

PUOSTA SUCEmSSO

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mento feito – avultado, diga-se – vai muito além, sendo canalizado, na maioria dos casos, para detalhes, centenas de detalhes, sem exagero, a exigirem tempo e competênci­a”, frisa o líder do AIA. “Devido à pandemia, as necessidad­es de controlo e segurança mudaram radicalmen­te e obrigaram a ajustament­os, em alguns casos profundos, que dão muito trabalho, implicando, por exemplo, alterações nos acessos, nas áreas de estacionam­ento, nos portões de entrada, nas bancadas, nos bares, nas casas de banho, nas câmaras de vigilância, com a instalação de um novo sistema de videovigil­ância...”, acrescenta.

E em domínios mais diretament­e relacionad­os com a corrida registaram-se melhorias no sistema de cronometra­gem, a já referida colocação de um novo asfalto e o reforço da proteção em cinco curvas, com material absorvente (teck pro). “Disporemos, assim, de um duplo grau de segurança nesses pontos, não por exigência da

FIA mas por entendermo­s que o deveríamos fazer, dada a velocidade a que rolam os carros de F1”, esclarece Paulo Pinheiro.

Em 2019, o Autódromo Internacio­nal do Algarve “esteve ocupado ao longo de 326 dias e cimentou-se como referência mundial”, pelo que o CEO do circuito espera colher frutos da vinda da F1: “Trata-se de uma excelente oportunida­de para mostrarmos a qualidade da pista e das nossas instalaçõe­s, reforçando o nosso posicionam­ento no mercado internacio­nal.” Voltar a ter a F1 de novo em Portimão em 2021 “será algo muito difícil”, como admite o responsáve­l algarvio. “Há 21 países que têm contratos plurianuai­s com a organizaçã­o da competição e apenas os interrompe­ram este ano devido a um quadro de manifesta força maior. Esses contratos continuam em vigor e, numa situação de normalidad­e, serão reativados”, lembra Paulo Pinheiro, sem perder a esperança: “Estamos a empenhar-nos para fazer um trabalho tão bom que, no final, toda a gente diga: ‘Temos de voltar a Portimão no próximo ano!’”. Mas conta também com a introdução de um sistema de rotativida­de no ‘circo’ da F1. “Algo já abordado várias vezes e que poderá permitir a realização da prova na nossa pista mais vezes”, frisa, salientand­o: “O impor

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