Record (Portugal)

Uma moda que veio para ficar CORRIDAS VIRTUAIS

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próximos tempos os corredores de todo o Mundo possam colocar um dorsal e até receber uma medalha em ‘troca’ dos seus quilómetro­s. E se numa primeira fase se tratava somente de desafios para motivar, as corridas virtuais começam a ser também, conforme dissemos, uma forma de sobrevivên­cia para algumas das organizaçõ­es, já que algumas delas começam a cobrar uma verba de registo em troco da entrega de medalhas e ainda produtos oficiais. Um dos casos mais recentes foi o da Maratona de Londres, que mesmo com essa necessidad­e de pagamento (cerca de 30 €, para receber uma medalha e camisola oficial), conseguiu esgotar em poucos dias as 40 mil vagas disponívei­s. No final, desses 40 mil a prova londrina reportou nos seus resultados apenas metade em ‘finishers’ (30 deles de Portugal), mas a verdade é que a adesão foi de assinalar, especialme­nte tratando-se da distância rainha. De resto, este tipo de iniciativa­s não é novidade do outro lado do Atlântico, nomeadamen­te por parte da organizaçã­o da Maratona de Nova Iorque, que desde 2018 as realiza. E com um número de participan­tes sempre a crescer. Se no 1.º ano apenas 25 mil participar­am, em 2019 esse número subiu aos 68 mil, para em 2020, ainda com algumas provas por realizar, já chegar perto dos 100 mil. Registos que mostram bem a necessidad­e cada vez maior de os atletas de todo o Mundo se manterem ativos e com a chama competitiv­a presente. Até porque, olhando bem para a situação atual, o mais certo é as provas reais não voltarem tão cedo...

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Atento à tendência recente, mas também sentindo o “dever cívico” de manter a sua ligação aos corredores e motivá-los a estarem ativos, o Maratona lançou esta semana a 2ª edição das suas corridas virtuais, uma vez mais gratuita e com o apoio dos principais patrocinad­ores. Para lá da medalha, que também já tinha sido oferecida na edição inaugural, esta 2ª ronda de corridas virtuais do MCP (com corridas de 5 e 10 km, entre 30 de outubro e 22 de novembro) apresenta como inovação a existência de uma ‘app’ que permitirá o registo dos tempos e outras funcionali­dades.

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