Record (Portugal)

Competênci­a de líder

- PRESSÃO ALTA E ORGANIZADA FOI A CHAVE André Zeferino www.ProScout.pt

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Benfica deslocou-se a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave, sabendo já que o FC Porto e o Sporting tinham empatado no dia anterior. Com a possibilid­ade de aumentar, ainda mais, a vantagem para o 2.º classifica­do, a equipa de Jorge Jesus não vacilou e venceu o Rio Ave por 3-0, mantendo-se como a única equipa só com vitórias na competição.

Entrada forte em jogo por parte do Benfica, que se colocou em

RIO AVE REAGIU NA 2ª PARTE MAS AS SAÍDAS RÁPIDAS DOS ENCARNADOS FORAM SEMPRE SOBRESSAIN­DO

vantagem à passagem do minuto 6. Pressão alta e bem organizada foi a chave para a chegada ao golo. O Rio Ave procurou sair a jogar, construind­o desde o guarda-redes. Contrarian­do este momento, o Benfica subiu as linhas, pressionan­do, numa primeira fase, com Darwin Núñez, Waldschmid­t e ainda o extremo do lado da bola (Everton ou Rafa), recuperand­o assim bastantes bolas, com a 2.ª linha de pressão, formada por Gabriel e Pizzi (mais o extremo do lado contrário à bola) ou pela sua linha defensiva [1].

Na segunda parte o Rio Ave procurou reagir e controlar mais o jogo, face à primeira parte. O Benfica teve menos bola, passando menos tempo em organizaçã­o ofensiva. Dada a reação do Rio Ave, a equipa de Jorge Jesus explorou o momento das transições ofensivas para conseguir criar perigo à equipa vila-condense. Rafa, Everton, Darwin Núñez e Waldschmid­t, com saídas rápidas, atacando o espaço em profundida­de e fazendo depois sobressair a qualidade individual e coletiva destes quatro jogadores [2].

O Rio Ave teve mais a bola em sua posse na segunda parte, retirando a iniciativa ao Benfica, mas continuou sem conseguir explorar a maior fragilidad­e do

Benfica e o espaço oferecido nas costas da linha defensiva. O Benfica jogou com as linhas bastante próximas, apresentan­do a linha defensiva bastante subida e, muitas vezes, colocada na linha de meio-campo quando o Rio Ave tinha bola. Com 45 metros de espaço vazio, o Rio Ave não conseguiu retirar proveito da posição da linha defensiva adversária, que poderia ter sido explorado para criar maior perigo à equipa do Benfica [3].

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