Record (Portugal)

ÚLTIMO CARTUCHO TROUXE JUSTIÇA

Famalicão virou de 2-0 para 2-3 mas não soube segurar vantagem e empate surgiu mesmo ao cair do pano

- CRÓNICA DE ARMANDO ALVES

ç O Farense conquistou o primeiro ponto no campeonato, mesmo à beira do fim, num jogo interessan­te, com muitos golos, em que as duas equipas tiveram tudo para vencer e acabaram empatadas.

A formação da capital algarvia foi claramente melhor na primeira parte e valeu-se daquele que já era um dos seus pontos fortes na época passada, os lances de bola parada, para marcar por duas vezes, com destaque para o golo do estreante Eduardo Mancha.

E o 3-0, que porventura resolveria as contas do jogo, esteve à vista por três vezes, numa ocasião ainda na primeira parte e em duas já depois do descanso. O Famalicão aproveitou o intervalo para fazer reajustame­ntos (que se impunham) e que não resultaram de imediato. A equipa minhota na verdade só se reencontro­u depois de um penálti quase caído do céu, num lance aparenteme­nte inofensivo, em que Bandarra derrubou Valenzuela.

A partir daí o Farense mostrou enorme intranquil­idade e Rúben Lameiras, que já vinha a destacar-se como a melhor unidade do Famalicão, pegou no jogo, com os minhotos a exercerem clara pressão.

A turma de Faro teve uma excelente ocasião para fazer o 3-1 (Mansilla atirou a um poste), num contra-ataque, mas o domínio dos famalicens­es haveria de traduzir-se no empate e, mais tarde, no 2-3, no melhor golo da tarde, obra de Bruno Jordão. O Famalicão não soube gerir a vantagem e permitiu uma boa reação do Farense na ponta final. Mansilla, mesmo ao cair do pano, deu justiça ao resultado.

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QUENTE. Lameiras e Fabrício em mais um duelo no meio-campo

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