JOÃO MÁRIO DE VOLTA À ZONA DE CONFORTO
Mágico organizou jogo ao meio, mas teve maior preponderância na dinâmica à direita FORMAÇÃO TÁTICA
ç João Mário regressou ao Sporting e ao futebol português pela porta de um grande palco, como é o caso de um clássico, e apesar dos poucos minutos em campo apresentou alguns dos argumentos que esta temporada pode oferecer ao Sporting. Dada a sua polivalência, uma das dúvidas que reinavam nos dias que antecederam o embate com o FC Porto prendia-se com o sector onde o camisola 17 poderia atuar: ao meio, onde fez a sua formação; ou à direita, posição que conheceu já na sua carreira sénior. Depois da estreia, e rebobinando os 21 minutos no relvado como suplente utiliza
INTERNACIONAL PORTUGUÊS SÓ FALHOU UM DE NOVE PASSES. “ÓTIMA DEMONSTRAÇÃO DO QUE É SER EQUIPA”, ATIROU
do, a resposta vai ao encontro... de ambas.
Com efeito, o internacional português foi lançado para organizar o jogo no miolo, como cérebro da equipa na procura pelo empate, tanto que substituiu outro médio (Matheus Nunes). Curiosamente, como demonstra o primeiro gráfico em anexo, entre os 77’ e os 90’, João Mário assumiu as despesas a meio, mas o ataque da equipa, ou seja Vietto (10), Sporar (9) e Pote (28), pendeu para o corredor direito. Uma tendência que acabou por ter uma espécie de efeito de ‘íman’, dado que foi precisamente nessa ala que João Mário teve maior preponderância, ou seja, onde realizou boa parte da sua estatística: 8 passes certos em 9 tentados; um duelo ganho em três disputados; 14 toques; 3 perdas de bola e uma oportunidade criada. Na sequência do pequeno aperitivo que ofereceu aos sportinguistas, o jogador de 27 anos sublinhou a satisfação por “voltar a jogar em casa”. “Ótima demonstração do que é ser equipa até ao último minuto! Seguimos juntos”, rematou, nas redes sociais.
*