VIEIRA DESMENTE LIGAÇÕES AO PODER
Líder das águias reitera inocência nos processos judiciais e diz que “não existe lobby nenhum”
ç Depois do jogo com o Rio Ave, ao qual assistiu na bancada, Luís Filipe Vieira concedeu uma entrevista à RTP 3 para reiterar inocência em todos os processos judiciais. Primeiro, o líder das águias frisou que “não existe lobby nenhum” e afastou-se das ligações ao poder. “Não conheço quem lá está nem falo com eles”, assegurou Vieira, falando sobre o processo Lex, em que é acusado de recebimento indevido de vantagem.
“Não ofereci nada ao Rangel. O Estado devia-me dinheiro e andei 9 anos para ser ressarcido. Ele ia ajudar em quê?”, questionou o presidente encarnado, voltando atenções para o caso dos emails. “Para os destruírem, não deve haver nada. Tínhamos dos melhores plantéis em Portugal e era preciso andar a pedir favores a árbitros?”, vincou. Sobre Paulo Gonçalves, que vai a julgamento no processo E-Toupeira, garantiu também: “Não temos negócios, mas falo com ele quando quiser.” O líder em exercício negou ainda estar protegido pelo clube. “Pelo contrário. Prejudicou e continua a prejudicar-me. A inveja neste país é uma coisa...”,
LÍDER DAS ÁGUIAS FALOU SOBRE CAVANI E GARANTIU: “SE ME TIVESSE ENCONTRADO COM ELE TÍNHAMOS ASSINADO”
considerou Vieira.
Numa conversa abrangente, a relação com Pinto da Costa foi abordada. “Um dia, Pedro Proença entra no meu gabinete, vem despedir-se da arbitragem e entrega-me camisola, a dizer que queria candidatar-se a presidente da Liga. E disse que tinha apoio do FC Porto. A partir daí, nunca mais”, explicou, revelando uma reunião anterior em que tinha ficado decidido apoiar Luís Duque. O presidente do Benfica frisou ainda ter saído da Liga porque Proença “mentiu”.
Sobre a vertente desportiva, abriu a porta a Gedson. “Deve regressar em janeiro”. Em relação a Cavani, que o Benfica negociou durante semanas, foi elucidativo. “Se me tivesse encontrado com ele tínhamos assinado”, vincou.
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