UM GOLPE DE GÉNIO SELA DUELO INTENSO
Estreia de João Henriques vitoriosa e cheia de alma; Boavista deu tudo na 2.ª parte, mas não chegou
ç Bom jogo no Bessa no fecho da 4ª jornada, com níveis de intensidade bem interessantes e, por momentos, até a fazer esquecer a falta de emoção inerente à ausência dos adeptos.
Foi o golpe de génio de Marcus Edwards a resolver este duelo com história e rivalidade no futebol português. O inglês como que esfregou a lâmpada, recebeu com todo o carinho no seu pé esquerdo o cruzamento de Bruno Duarte e rematou de primeira com o direito, num movimento exemplar e que surpreendeu toda a defensiva axadrezada.
VITÓRIA GUARDOU BEM O OURO QUE TROUXE DA 1ª PARTE E ATÉ O HOMEM DO JOGO SAIU PORQUE A PRIORIDADE ERA VENCER
Um golo que foi o suficiente mais para selar um jogo que teve uma leitura bem diferente na 2ª parte, depois de um primeiro ato em que os visitantes fizeram por merecer a vantagem que levaram no marcador para o intervalo. Certo é que o Vitória ganhou na estreia de João Henriques no banco, mas ainda não foi aquele
Vitória verdadeiramente conquistador e ameaçador que o treinador prometeu na sua apresentação. Também seria pedir demais a uma equipa que teve uma semana com o novo técnico e que procurou, acima de tudo, guardar bem o ouro que ganhou com aquele momento de inspiração de Marcus Edwards. Aliás, João Henriques não teve qualquer problema em retirar do relvado precisamente o homem do jogo, aos 57 minutos, apostando em Pepelu para preencher melhor o meio-campo numa fase em que o Boavista mandava claramente nas operações, apesar de não conseguir acumular uma verdadeira oportunidade de golo. O melhor momento dos axadrezados, de resto, foi aquele que Benguché desperdiçou aos 33 minutos e só mesmo um remate de Nuno Santos e dois de Hamache, aos 82’ e 84’, serviram para ameaçar a baliza de Varela. Ganhou quem marcou e soube controlar essa vantagem!
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