Regresso gradual ao passado
GRANDE FACILIDADE E DINÂMICA
O MAN. CITY INSTALA-SE COM
çApós uma época negativa, marcada pelo insucesso retumbante no assalto ao triunfo na Champions, com a pungente queda nos quartos-de-final ante o Lyon (1-3), e o afastamento precoce da luta pela conquista de um inédito tricampeonato inglês, Guardiola avançaç para o quinto exercício no Manchesterer City. Além do regressosso à con-conquista de títulosos e de troféus – em 2019/019/20, ‘só’ conquistouu a Taça da liga –, o catalão preten-nde recuperar uma identida-de que se foi desvanecendo com a ascensão de Klopp ao trono inglês e europeu, o que see fez sentir na quebra gradual da qualidade de jogo dos citizens, reflexo não só de algumas escolhas infelizes, principalmente para o sector defensivo, como também da tentativa de corrigir alguns equívocos do modelo de jogo com o recurso a adaptaçções estratégicas. g
Se é certo que a nonova época não começou bem, sobsobressaindo o desaire caseiro aante o Leicesterter (2-5), o rrecente triunfofo frente ao Arsenal deu sinsinais evidentestes ded retoma. Estruttruturalmente orgaorganizado, em momento ofensivo, num 3x4x3x4x3 em losango,go, com a surpresa de Cancelo e Bernardo, face à auausência por lesão de De Bruyne, funciofuncionarem como interiores, enquanto Sterling se posiciona como vértice ofensivo, sempre disponível para encontrar espaço nas entrelinhas ou para sair destas em direção à área, o dominador Man. City instala-se com grande facilidade e dinâmica no meio-campo ofensivo, estabelecendo um futebol associativo com base em passes curtos que privilegia o corredor central, mas que encontra soluções no jogo exterior, até porque Mahrez e Foden estão sempre disponíveis para oferecerem largura e promoverem desequilíbrios, para chegar com qualidade a zonas de finalização em ataque posicional. Regista-se, igualmente, a flexibilidade de Rodri, o médio-defensivo, para baixar para a primeira fase de construção de forma a garantir superioridade numérica se o rival pressionar com três elementos, assim como a alternativa de buscar, numa primeira instância, uma construção mais longa a partir de Ederson, quase sempre destinada para o espaço entre central e lateral adversário nas costas da linha intermédia.
NO MEIO-CAMPO OFENSIVO
Em momento defensivo, os citizens, agressivos e reativos à perda, mostram-se capazes de pressionar alto, praticamente em 3x3x4, criando amplas arduidades à primeira fase de construção do oponente. Superar essa barreira será tão árduo como crucial para o FC Porto poder ser corrosivo, percebendo-se o posicionamento muito subido da última linha, o que torna convidativo o assalto veemente à profundidade. Em zonas mais médias e baixas, a tendência é para uma reorganização num 4x4x2 – com Cancelo a baixar para lateral-direito, ajustando a última linha a quatro – bastante compacto que cede poucos espaços entre as diferentes linhas. Já na defesa de bolas paradas laterais, o City, que perfilha uma defesa mista, apresenta carências que os dragões poderão explorar.