POR CONTA PRÓPRIA
Covid-19 não vai permitir apoio organizado em Manchester, nem sequer nos... restaurantes
ç Com a eventual exceção de alguns adeptos do FC Porto emigrados no norte de Inglaterra, os dragões de Sérgio Conceição estarão ‘sozinhos’ em Manchester para o jogo de amanhã. As limitações de circulação impostas pela Covid-19, que obrigam, por exemplo, ao cumprimento de um período de quarentena a quem viaje de Portugal continental para solo inglês, não permitirão um apoio organizado no exterior do estádio. Nem sequer da única Casa do FC Porto sedeada no país, no caso, em Londres.
“Daqui a Manchester são cerca de 400 km, mas a distância, noutro contexto, seria ultrapassável. Assim é impossível. E nem conseguiremos reunir os associados na Casa. Temos as instalações em obras e, assim, teríamos de nos reunir num restaurante para ver o jogo. Só que os estabelecimentos têm de estar vazios até às 22 horas, pelo que perderíamos os minutos finais”, comentou, a Record, Pedro Costeira, presidente da Casa. Emigrante no país há 20 anos, o adepto azul e branco vê na “atitude” do FC Porto, de “não se retrair seja onde for” a principal razão para nunca ter assistido a um triunfo da sua equipa em Inglaterra. E já lá vão 20 jogos. Ainda assim, houve um empate que valeu mais do que qualquer triunfo. “Estava em Old Trafford, em 2003/04. Nunca estive tão nervoso num jogo de futebol. O meu lugar era na última fila, mesmo por baixo de uns camarotes familiares. Depois de ter ouvido muitas bocas durante o jogo todo, aquele golo do Costinha permitiu libertar-me. Só me dava para gritar!”, recordou.
“ESTABELECIMENTOS TÊM DE ESTAR VAZIOS ÀS 22 HORAS... SE NOS REUNÍSSEMOS PARA VER O JOGO PERDERÍAMOS A RETA FINAL”
Informações para o Dragão
Depois da viagem ao Etihad, o FC Porto regressará a casa para a 2ª jornada da fase de grupos, contra o Olympiacos. No Dragão já será possível à equipa sentir o apoio de 7.500 adeptos (15 por cento da lotação), um dado sobre o qual o FC Porto prometeu mais novidades durante esta semana, “com enfoque nos preços, critérios de prioridade de aquisição e todas as regras que devem ser cumpridas no que diz respeito à acessibilidade e segurança”, sem esquecer as questões relacionadas com os transportes.
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